1 de maio de 2011
Estadão inventa crise para enfraquecer luta pela reforma agrária
O velho Estadão ataca novamente. O jornalão do PIG inventou que o MST vive um "cenário de crise" e de "esvaziamento da sua luta por reforma agrária" com "pano de fundo desanimador". Esta ficção de muito mau gosto está na página A13 deste domingo (1º de maio), assinada por Gabriel Manzano.
A Agência Estado (AE) encarregou-se de espalhar o factóide pelo Brasil. Vários blogs baianos embarcaram nesta canoa furada. A isso chamam de imprensa livre. Livre da verdade, livre dos fatos.
Em uma matéria editorializada, sem entrevista com nenhum dirigente, sem qualquer analista para referendar a tese, o jornalão repete a velha tática de enfraquecer a bandeira da Reforma Agrária colocando em crise os protagonistas da luta, os movimentos sociais, especialmente o MST.
A primeira matéria sobre uma suposta crise do MST no Estadão apareceu no final de março, e profetizava uma jornada de lutas fraca em abril. A tese do jornal foi rebatida pelo Blog da Reforma Agrária. E pelos fatos.
Agora, os números da jornada de lutas, com 70 ocupações e protestos em 19 estados e no Distrito Federal, jogam por terra a idéia de crise, uma vez que o número de ocupações está entre os maiores dos últimos 10 anos.
A dirigente do MST, Marina dos Santos, em entrevista ao repórter Daniel Cassol, do Último Segundo/iG, rebate a tese de que o Movimento esteja em crise.
"Crise é papo da direita para rebaixar o papel do nosso movimento e tirar da pauta política a reforma agrária. Nos últimos anos, sofremos um processo intenso de criminalização pela classe dominante, que colocou seus aliados no Jdiciário, no Parlamento e na mídia para atacar o movimento", afirma Marina.
"Se estamos em crise, por que tanta criminalização? O movimento mantém 100 mil famílias acampadas, avança na organização e produção nos assentamentos e tem influência em setores importantes na sociedade", pergunta.
A Agência Estado (AE) encarregou-se de espalhar o factóide pelo Brasil. Vários blogs baianos embarcaram nesta canoa furada. A isso chamam de imprensa livre. Livre da verdade, livre dos fatos.
Em uma matéria editorializada, sem entrevista com nenhum dirigente, sem qualquer analista para referendar a tese, o jornalão repete a velha tática de enfraquecer a bandeira da Reforma Agrária colocando em crise os protagonistas da luta, os movimentos sociais, especialmente o MST.
A primeira matéria sobre uma suposta crise do MST no Estadão apareceu no final de março, e profetizava uma jornada de lutas fraca em abril. A tese do jornal foi rebatida pelo Blog da Reforma Agrária. E pelos fatos.
Agora, os números da jornada de lutas, com 70 ocupações e protestos em 19 estados e no Distrito Federal, jogam por terra a idéia de crise, uma vez que o número de ocupações está entre os maiores dos últimos 10 anos.
A dirigente do MST, Marina dos Santos, em entrevista ao repórter Daniel Cassol, do Último Segundo/iG, rebate a tese de que o Movimento esteja em crise.
"Crise é papo da direita para rebaixar o papel do nosso movimento e tirar da pauta política a reforma agrária. Nos últimos anos, sofremos um processo intenso de criminalização pela classe dominante, que colocou seus aliados no Jdiciário, no Parlamento e na mídia para atacar o movimento", afirma Marina.
"Se estamos em crise, por que tanta criminalização? O movimento mantém 100 mil famílias acampadas, avança na organização e produção nos assentamentos e tem influência em setores importantes na sociedade", pergunta.