28 de abril de 2011
Greve nas universidades baianas repercute na Câmara dos Deputados
O deputado Emiliano José (PT-BA), em pronunciamento na Câmara (27), afirmou que a continuidade da greve nas universidades estaduais da Bahia é uma das preocupações do governador Jaques Wagner, "que vem dialogando com os professores no sentido de encontrar a melhor solução para o problema".
"Considerado, anos atrás, um dos estados mais atrasados na educação pública, a Bahia amargava indicadores negativos tanto no que se referia aos quadros docentes, como de alunos. Para se ter uma ideia, nos últimos quatro anos, os investimentos nas universidades estaduais baianas foram de um crescimento de 125% em relação ao período anterior ao governo Jaques Wagner. Superior até mesmo à média de crescimento do Estado, que foi de 29%", acentuou.
Segundo o deputado, a tarefa de reverter a situação foi iniciada quando Jaques Wagner assumiu o seu primeiro mandato, em 2007. "O governo investiu recursos não só na melhoria das escolas, mas, principalmente, na qualificação do ensino público em todos os níveis. Além de abrir concursos para novos professores, o Governo da Bahia procurou criar cursos de capacitação para os docentes já inseridos no processo educacional".
Para Emiliano, a melhor forma de resolver os impasses é o diálogo franco e aberto com os professores, servidores e alunos. "A greve dos professores, que atinge mais de 60 mil alunos, não se resume apenas à questão salarial, mas também nos aspectos de infra-estrutura e qualidade na formação e do ensino. E ao permitir o diálogo com os professores, o governo, juntamente com o Fórum de Reitores dessas universidades, caminha para o fim do impasse e, com ele, da greve".
O parlamentar disse ainda que há um entendimento de que as universidades estão fora do decreto dos impactos financeiros e, consequentemente, devem ter um tratamento diferenciado na questão do orçamento do Estado. "Além disso, será mantida uma mesa setorial permanente de negociação, o que demonstra o empenho do governo em solucionar o impasse. Tudo isso só demonstra que num governo democrático, os impasses, como as greves, são resolvidos com bom senso, diálogo e ações concretas".
Fonte: Site Informes PT na Câmara
"Considerado, anos atrás, um dos estados mais atrasados na educação pública, a Bahia amargava indicadores negativos tanto no que se referia aos quadros docentes, como de alunos. Para se ter uma ideia, nos últimos quatro anos, os investimentos nas universidades estaduais baianas foram de um crescimento de 125% em relação ao período anterior ao governo Jaques Wagner. Superior até mesmo à média de crescimento do Estado, que foi de 29%", acentuou.
Segundo o deputado, a tarefa de reverter a situação foi iniciada quando Jaques Wagner assumiu o seu primeiro mandato, em 2007. "O governo investiu recursos não só na melhoria das escolas, mas, principalmente, na qualificação do ensino público em todos os níveis. Além de abrir concursos para novos professores, o Governo da Bahia procurou criar cursos de capacitação para os docentes já inseridos no processo educacional".
Para Emiliano, a melhor forma de resolver os impasses é o diálogo franco e aberto com os professores, servidores e alunos. "A greve dos professores, que atinge mais de 60 mil alunos, não se resume apenas à questão salarial, mas também nos aspectos de infra-estrutura e qualidade na formação e do ensino. E ao permitir o diálogo com os professores, o governo, juntamente com o Fórum de Reitores dessas universidades, caminha para o fim do impasse e, com ele, da greve".
O parlamentar disse ainda que há um entendimento de que as universidades estão fora do decreto dos impactos financeiros e, consequentemente, devem ter um tratamento diferenciado na questão do orçamento do Estado. "Além disso, será mantida uma mesa setorial permanente de negociação, o que demonstra o empenho do governo em solucionar o impasse. Tudo isso só demonstra que num governo democrático, os impasses, como as greves, são resolvidos com bom senso, diálogo e ações concretas".
Fonte: Site Informes PT na Câmara
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É triste perceber que esse decreto 12583/11 que, além de debilitar a autonomia das universidades públicas baianas, recaem diretamente sobre a qualidade educacional. Esse para além de fragilizar a educação fere a sociedade como um todo no sentido de prejudicar a qualificação profissional, impactada diretamente pelos artigos do decreto 12583/11.
Desde quando cortar salario é promover dialogo? Aqui fala uma eleitora e defensora ferrenha do PT, mas que esta profundamente decepcionada com tratamento dado aos docentes. Primeiro, uma clausula surpresa que congela salários por 4 anos, um decreto que interfere na autonomia das universidades e corte de salario, em 20 dias de greve, sem julgamento da legalidade da greve. Afinal, governador nao foi sindicalista? Votamos no Pt por nao concordarmos com as medidas autoriatarias dos carlistas. Nao foi esse tipo de atitude que esperavamos do governo PT na Bahia.
É claro que as Universidades sofrem o impacto financeiro do decreto, já que o mesmo impede a contratação de novos servidores e estimula a contratação de estagiários (para pagar mais barato pela mão-de-obra). Além disso, impede a qualificação docente, o que afeta na qualidade de nossas pesquisas acadêmicas. O que temos visto e sentido na Bahia é um neocarlismo, uma forma mais voraz de regime ditatorial.
Os deputados petistas deveriam se empenhar mais em buscar criar um diálogo entre Governador e grevistas. Talvez formar um grupo para ir falar com o Governador. Não é verdade que ele esteja negociando. Bastava fazer um decreto igual ao que a Dilma fez, que poupou as universidades, e tudo estava resolvido. Mas o que ele faz? Corta salário. E nós professores que fomos para rua fazer campanha para Wagner, agora temos que ouvir os colegas dizerem que "no tempo de ACM era melhor", pois não havia corte de salário dos grevistas. Pior ainda, os acmistas e fura-greve estão recebendo e nós petistas não. O que o Governador quer nos ensinar com isso? Que o bom mesmo é ser de direita e deixar sucatear a universidade?
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