27 de abril de 2011
Deputado Emiliano (PT) saúda os 14 anos da revista Caros Amigos
O deputado federal Emiliano José (PT-BA) saudou na Câmara Federal os 14 anos da revista Caros Amigos. Desde o primeiro número, em abril de 1997, como ex-preso político da ditadura militar e como jornalista militante, Emiliano participa do projeto, nascido pela iniciativa libertária de Sérgio de Souza e um grupo de jornalistas. Na primeira edição, Emiliano assinou rica reportagem sobre a fuga histórica, em 1979, do então preso político Theodomiro Romeiro dos Santos, que cumpria pena depois do recuo dos militares em aplicar a pena de morte.
Para nós, que trabalhamos no combativo Jornal da Bahia de João Falcão, o fundador da revista Caros Amigos, Sérgio de Souza, era apenas Serjão. Trabalhamos no final dos anos 1970, com Serjão e Narciso Kalili, ambos já falecidos. Pelo menos dois, dos dez livros escritos pelo jornalista e deputado Emiliano José, foram editados pela Editora Casa Amarela/Caros Amigos: “Marighella, o inimigo número um da ditadura militar” e “Lembranças do Mar Cinzento – Galeria F”.
Ao longo dos anos, ora como jornalista, ora como parlamentar, ora como professor doutor de Comunicação da UFBA, Emiliano assinou vários textos importantes na revista Caros Amigos, inclusive belas entrevistas com Waldir Pires e Jaques Wagner.
Emiliano e revista Caros Amigos são carne e unha. Em 2010, Emiliano foi o único candidato a deputado federal, na Bahia, que a revista pediu voto abertamente. À época, alguém observou que a revista não teria votos. Emiliano respondeu que se tivesse apenas um voto, por indicação da Caros Amigos, já teria valido a pena.
Em sua saudação na Câmara dos Deputados (26 de abril de 2011), Emiliano disse:
“Caros Amigos é uma das poucas publicações impressas que nadam contra a corrente em relação à velha mídia, às oligarquias midiáticas produtoras de um discurso conservador recorrente. Compreende o jornalismo como o espaço da crítica. E também com um território da reflexão, do pensamento. Tem contribuído, assim, tanto para novos paradigmas do jornalismo brasileiro, juntando modernidade e a boa tradição, quanto para uma reflexão profunda sobre o País, nunca se esquecendo das proveitosas lições da história.
Quero, assim, homenagear a atual equipe de Caros Amigos. Em primeiro lugar, lembro meu amigo Wagner Nabuco, diretor geral da publicação. Destacar também o editor Hamilton Octavio de Souza e a editora adjunta Tatiana Merlino. E abraçar todos os seus repórteres, os de texto e os de fotografia, editores, articulistas. Homenagear, também, de modo especial, o editor de Publicações de Referência, Renato Pompeu. Não cito todos, mas homenageio a cada um dos que realizam essa extraordinária revista, orgulho para todos nós, jornalistas, orgulho do povo brasileiro”.
LEIA DISCURSO NA ÍNTEGRA
Para nós, que trabalhamos no combativo Jornal da Bahia de João Falcão, o fundador da revista Caros Amigos, Sérgio de Souza, era apenas Serjão. Trabalhamos no final dos anos 1970, com Serjão e Narciso Kalili, ambos já falecidos. Pelo menos dois, dos dez livros escritos pelo jornalista e deputado Emiliano José, foram editados pela Editora Casa Amarela/Caros Amigos: “Marighella, o inimigo número um da ditadura militar” e “Lembranças do Mar Cinzento – Galeria F”.
Ao longo dos anos, ora como jornalista, ora como parlamentar, ora como professor doutor de Comunicação da UFBA, Emiliano assinou vários textos importantes na revista Caros Amigos, inclusive belas entrevistas com Waldir Pires e Jaques Wagner.
Emiliano e revista Caros Amigos são carne e unha. Em 2010, Emiliano foi o único candidato a deputado federal, na Bahia, que a revista pediu voto abertamente. À época, alguém observou que a revista não teria votos. Emiliano respondeu que se tivesse apenas um voto, por indicação da Caros Amigos, já teria valido a pena.
Em sua saudação na Câmara dos Deputados (26 de abril de 2011), Emiliano disse:
“Caros Amigos é uma das poucas publicações impressas que nadam contra a corrente em relação à velha mídia, às oligarquias midiáticas produtoras de um discurso conservador recorrente. Compreende o jornalismo como o espaço da crítica. E também com um território da reflexão, do pensamento. Tem contribuído, assim, tanto para novos paradigmas do jornalismo brasileiro, juntando modernidade e a boa tradição, quanto para uma reflexão profunda sobre o País, nunca se esquecendo das proveitosas lições da história.
Quero, assim, homenagear a atual equipe de Caros Amigos. Em primeiro lugar, lembro meu amigo Wagner Nabuco, diretor geral da publicação. Destacar também o editor Hamilton Octavio de Souza e a editora adjunta Tatiana Merlino. E abraçar todos os seus repórteres, os de texto e os de fotografia, editores, articulistas. Homenagear, também, de modo especial, o editor de Publicações de Referência, Renato Pompeu. Não cito todos, mas homenageio a cada um dos que realizam essa extraordinária revista, orgulho para todos nós, jornalistas, orgulho do povo brasileiro”.
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