14 de fevereiro de 2011

 

Prefeituras não suportarão salário mínimo maior que R$ 545 sem demissões

O governo federal vai cobrar fidelidade da base aliada e exigir que os parlamentares votem a favor de R$ 545 como valor do salário mínimo reajustado. Serão considerados dissidentes todos aqueles que votarem diferente da proposta governamental. Ao jornal A Tarde (Sucursal de Brasília), o deputado federal Emiliano José (PT-BA) afirmou que “a proposta do Executivo é baseada num acordo entre o governo e as centrais sindicais e existe uma consciência das lideranças sobre esse procedimento político”. Ele advertiu que as prefeituras municipais não suportarão aumento maior que o proposto, sob pena de demissões.

O reajuste do salário mínimo será votado quarta-feira (16). O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccareza (PT-SP) disse que “a orientação é uma só. Todos devem votar a favor da proposta de reajuste do salário mínimo de R$ 545. A oposição pode até apresentar outras emendas, mas a proposta que o governo apóia é esta de R$ 545. Se o PSDB e o DEM votarem acima deste patamar, estarão colocando em dificuldades pelo menos dez governos estaduais e um grande número de prefeituras.

O deputado federal Nelson Pelegrino (PT-BA) comentou que a fórmula existente hoje para o reajuste é a mesma que permitiu ao longo dos últimos oito anos o salário mínimo saltar de US$ 100 para US$ 300, “um ganho real de quase 60%. Ele lembra que já está acertado para 2012 um reajuste de pelo menos 13% no valor do mínimo.

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