11 de fevereiro de 2011
Jornalistas de A Tarde se recusam a assinar matérias, depois da demissão de Aguirre Peixoto
Cíntia Kelly
Blog Direto da Fonte
Nada é pra já no jornal A Tarde. Após reunião com Sylvio Simões e Renato Simões Filho, a comissão de jornalistas que pedia, entre outras coisas, a readmissão de Aguirre Peixoto aos quadros do vespertino, ouviu dos diretores que a demissão poderá ser revista, mas só depois do carnaval, quando será elaborado um 'manual de conduta'.
Enquanto isso, os jornalistas decidiram entrar em estado de greve. Ou seja, os profissionais, quase 150, vão cruzar os braços todos os dias por algumas horas. A decisão já foi encaminhada para a antiga DRT, que dará legitimidade ao movimento.
Aguirre Peixoto, 23, foi demitido na terça-feira (9), supostamente, por pressão de empresários do setor imobiliário. O repórter havia feito algumas matérias sobre as irregularidades cometidas por construtoras ao longo da Avenida Paralela. Sylvio Simões nega que a demissão tenha sido motivada por pressão. “Não teve ingerência externa. Foi uma questão interna da empresa”. Mais não disse.
Especula-se que além da pressão das construtoras, Sylvio e Renato Filho tentaram enfraquecer o já cambaleante Ranulfo Bocayuva (sócio minoritário do Grupo A Tarde), uma vez que mesmo estando à frente da Redação, só soube da demissão do repórter depois de o fato estar consumado.
Apenas dois jornalistas que estavam presentes à assembleia não votaram favoravelmente à greve. O editor de Esportes, Edmilson Ferreira, que não participou da paralisação anteontem, sequer compareceu à assembleia.
SEM ASSINATURA - Hoje, os leitores de A Tarde vão encontrar todas as matérias sem assinatura dos repórteres. Essa foi a forma que os jornalistas escolheram para protestar contra o motivo da demissão de Aguirre. Segundo a direção, o erro de Aguirre foi ter assinado matérias que incomodaram o setor imobiliário.
Acima dos textos da edição de hoje haverá apenas a inscrição ‘Da Redação’.
Blog Direto da Fonte
Nada é pra já no jornal A Tarde. Após reunião com Sylvio Simões e Renato Simões Filho, a comissão de jornalistas que pedia, entre outras coisas, a readmissão de Aguirre Peixoto aos quadros do vespertino, ouviu dos diretores que a demissão poderá ser revista, mas só depois do carnaval, quando será elaborado um 'manual de conduta'.
Enquanto isso, os jornalistas decidiram entrar em estado de greve. Ou seja, os profissionais, quase 150, vão cruzar os braços todos os dias por algumas horas. A decisão já foi encaminhada para a antiga DRT, que dará legitimidade ao movimento.
Aguirre Peixoto, 23, foi demitido na terça-feira (9), supostamente, por pressão de empresários do setor imobiliário. O repórter havia feito algumas matérias sobre as irregularidades cometidas por construtoras ao longo da Avenida Paralela. Sylvio Simões nega que a demissão tenha sido motivada por pressão. “Não teve ingerência externa. Foi uma questão interna da empresa”. Mais não disse.
Especula-se que além da pressão das construtoras, Sylvio e Renato Filho tentaram enfraquecer o já cambaleante Ranulfo Bocayuva (sócio minoritário do Grupo A Tarde), uma vez que mesmo estando à frente da Redação, só soube da demissão do repórter depois de o fato estar consumado.
Apenas dois jornalistas que estavam presentes à assembleia não votaram favoravelmente à greve. O editor de Esportes, Edmilson Ferreira, que não participou da paralisação anteontem, sequer compareceu à assembleia.
SEM ASSINATURA - Hoje, os leitores de A Tarde vão encontrar todas as matérias sem assinatura dos repórteres. Essa foi a forma que os jornalistas escolheram para protestar contra o motivo da demissão de Aguirre. Segundo a direção, o erro de Aguirre foi ter assinado matérias que incomodaram o setor imobiliário.
Acima dos textos da edição de hoje haverá apenas a inscrição ‘Da Redação’.