10 de fevereiro de 2011
A civilização que A Tarde quer construir
Não se questiona o direito de A Tarde demitir qualquer empregado, ainda que esse seja um aspecto da legislação injusto com a classe trabalhadora. Mas seu diretor, Sílvio Simões, poderia ter se privado de vir a público dizer que o jornal tem "um compromisso substantivo com a cidadania (...) a obrigação na construção de um novo mundo civilizatório" após mandar embora o repórter Aguirre Peixoto por pressão de anunciantes.
Entrevistado pelo jornalista Cláudio Leal - outro profissional brilhante que A Tarde perdeu por intolerância -, Simões dizia palavras quase incompreensíveis sobre os fatos ao repórter do Terra Magazine, que, no entanto, não engoliu a explicação atribuindo a demissão a "uma questão de relações de poder interno" e perguntou: "E por que Aguirre Peixoto foi escolhido?"
A resposta do herdeiro Simões é um primor: "Isso, na realidade, é que é lamentável. É lamentável que tenha acontecido essa questão com Aguirre, é lamentável. Mas a gente lamenta o que aconteceu com Aguirre, foi um desentendimento em relação à questão da visão diretiva do grupo. Isso pode ser reparado no futuro. Não agora, porque aí seria acatar uma posição diretiva de total discordância no centro de decisões da empresa".
Fonte: Blog Por Escrito
Especializado em Política
jornalista Luis Augusto Gomes
Entrevistado pelo jornalista Cláudio Leal - outro profissional brilhante que A Tarde perdeu por intolerância -, Simões dizia palavras quase incompreensíveis sobre os fatos ao repórter do Terra Magazine, que, no entanto, não engoliu a explicação atribuindo a demissão a "uma questão de relações de poder interno" e perguntou: "E por que Aguirre Peixoto foi escolhido?"
A resposta do herdeiro Simões é um primor: "Isso, na realidade, é que é lamentável. É lamentável que tenha acontecido essa questão com Aguirre, é lamentável. Mas a gente lamenta o que aconteceu com Aguirre, foi um desentendimento em relação à questão da visão diretiva do grupo. Isso pode ser reparado no futuro. Não agora, porque aí seria acatar uma posição diretiva de total discordância no centro de decisões da empresa".
Fonte: Blog Por Escrito
Especializado em Política
jornalista Luis Augusto Gomes