2 de janeiro de 2011
Rescaldo de 2010: 17,5 milhões foram ao dentista no Governo Lula
A Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, realizada em 177 cidades e divulgada pelo Ministério da Saúde, mostra que 17,5 milhões de passaram a ir ao dentista no Governo Lula e que o Brasil agora está no grupo dos países com “baixa prevalência de cárie”.
O índice de pessoas com dentes cariados, perdidos e obturados (CPO-D) – adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – indica que em 2003 o País estava com nota de 2,8. Em 2010, o índice CPO-D brasileiro chegou a 2,1.
Países com nota abaixo de 2,6 são considerados como sendo de “baixa prevalência de cárie”. Na América do Sul, por exemplo, apenas Chile (1,9), Venezuela (2,1) e Colômbia (2,3) possuem níveis aceitáveis de cáries, perdas dentárias e obturações.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, atribui o bom desempenho na diminuição do CPO-D nacional aos investimentos feitos na Odontologia. “Aumentamos de R$ 56 milhões para R$ 600 milhões o investimento na área e criamos emprego para 20 mil odontólogos. São 5,5 mil novos consultórios e 20 mil equipes de saúde bucal”, enumera.
DESAFIO AGORA É PRÓTESE
O próximo desafio das políticas públicas de saúde bucal será solucionar o problema da produção de próteses, avalia Temporão. Enquanto o Sistema Único de Saúde (SUS) tem condições de produzir apenas meio milhão de próteses por ano, existe uma demanda de 3 milhões de próteses totais (dentes superiores e inferiores) e de 4 milhões de próteses parciais. “A solução pode ser uma parceria com a iniciativa privada”, aponta.
Desde 2002, o número de equipes de saúde bucal foi ampliado de 4,2 mil para 20,3 mil. Com isso, a cobertura do atendimento odontológico passou de 41% para 85% das 5.565 cidades brasileiras. O governo federal também distribuiu 72 milhões de kits contendo escova e pasta de dente, e o número de odontólogos trabalhando em postos de saúde foi ampliado de 40,2 mil para 59,2 mil.
Estima-se que um em cada três dentistas brasileiros trabalhe hoje nos programas governamentais.
Houve redução de 27% para 13% do número de adolescentes que sofreram algum tipo de perda dentária. No grupo de adultos entre 35 e 44 anos, a queda do CPO-D foi de 19% em sete anos, passando de 20,1 para 16,3.
A contratação de mais profissionais e a distribuição dos produtos para higiene bucal, reduziu em 30% o CPO-D de adolescentes entre 15 e 19 anos. Nessa faixa etária, 18 milhões de dentes deixaram de ser atacados pela cárie. (Fonte: Brasília Confidencial).
O índice de pessoas com dentes cariados, perdidos e obturados (CPO-D) – adotado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – indica que em 2003 o País estava com nota de 2,8. Em 2010, o índice CPO-D brasileiro chegou a 2,1.
Países com nota abaixo de 2,6 são considerados como sendo de “baixa prevalência de cárie”. Na América do Sul, por exemplo, apenas Chile (1,9), Venezuela (2,1) e Colômbia (2,3) possuem níveis aceitáveis de cáries, perdas dentárias e obturações.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, atribui o bom desempenho na diminuição do CPO-D nacional aos investimentos feitos na Odontologia. “Aumentamos de R$ 56 milhões para R$ 600 milhões o investimento na área e criamos emprego para 20 mil odontólogos. São 5,5 mil novos consultórios e 20 mil equipes de saúde bucal”, enumera.
DESAFIO AGORA É PRÓTESE
O próximo desafio das políticas públicas de saúde bucal será solucionar o problema da produção de próteses, avalia Temporão. Enquanto o Sistema Único de Saúde (SUS) tem condições de produzir apenas meio milhão de próteses por ano, existe uma demanda de 3 milhões de próteses totais (dentes superiores e inferiores) e de 4 milhões de próteses parciais. “A solução pode ser uma parceria com a iniciativa privada”, aponta.
Desde 2002, o número de equipes de saúde bucal foi ampliado de 4,2 mil para 20,3 mil. Com isso, a cobertura do atendimento odontológico passou de 41% para 85% das 5.565 cidades brasileiras. O governo federal também distribuiu 72 milhões de kits contendo escova e pasta de dente, e o número de odontólogos trabalhando em postos de saúde foi ampliado de 40,2 mil para 59,2 mil.
Estima-se que um em cada três dentistas brasileiros trabalhe hoje nos programas governamentais.
Houve redução de 27% para 13% do número de adolescentes que sofreram algum tipo de perda dentária. No grupo de adultos entre 35 e 44 anos, a queda do CPO-D foi de 19% em sete anos, passando de 20,1 para 16,3.
A contratação de mais profissionais e a distribuição dos produtos para higiene bucal, reduziu em 30% o CPO-D de adolescentes entre 15 e 19 anos. Nessa faixa etária, 18 milhões de dentes deixaram de ser atacados pela cárie. (Fonte: Brasília Confidencial).