24 de novembro de 2010
Lula fala para blogueiros sobre racismo, comunicação, direitos humanos e promete desvendar mentiras sobre suposto mensalão...
Hoje, quarta-feira, 24, pela manhã, durante mais de duas horas, o presidente Lula concedeu uma entrevista a dez blogueiros e também respondeu a questões formuladas pelo Twitter pela blogueira Conceição Oliveira, que participou via Twitcam.
O ineditismo do encontro, com pessoas que trabalham na internet, já é algo a se comemorar, pois representa o reconhecimento de quem produz informações e análises relevantes e que não seguem necessariamente a agenda da mídia antiga.
(...) Lula se sentiu muito à vontade quando o assunto era comunicação. Fez questão de ressaltar que ele próprio é “produto da liberdade de imprensa”, mas não deixou de fazer suas críticas à cobertura jornalística.
“Não existe maior censura do que a ideia de que a mídia não pode ser criticada”, disse, ressaltando o papel da internet: “Agora, quando o cidadão conta uma mentira, ele é desmentido em tempo real”. “O cidadão”, no caso, também pode ser lido como “o veículo informativo”.
Muitos pontos, que jamais teriam sido abordados em uma entrevista feita pela mídia antiga, estiveram presentes como o racismo nas escolas, o processo das conferências, a redução da jornada de trabalho, o veto presidencial ao fim do fator previdenciário e o PNDH 3, este último abordado não como o apocalipse previsto por parte da imprensa comercial, mas como algo que continha uma série de avanços que foram renegados pelo governo.
(...) Lula também contou histórias interessantes como a negociação travada com o presidente iraniano Ahmadinejad para tratar a questão nuclear. Além disso, revelou, perguntado via Twitter, que o dia mais difícil para ele na presidência foi quando houve o acidente com o avião da Tam. Na ocasião, segundo ele, foi vítima de diversas leviandades como editoriais que responsabilizavam o governo pela morte dos passageiros. Uma vez desmentida a versão, nenhum veículo fez mea culpa.
Na entrevista em si e na própria iniciativa de fazê-la, Lula deu uma contribuição importante para a democracia e a transparência.
Com informações do Blog do Rovai.
O ineditismo do encontro, com pessoas que trabalham na internet, já é algo a se comemorar, pois representa o reconhecimento de quem produz informações e análises relevantes e que não seguem necessariamente a agenda da mídia antiga.
(...) Lula se sentiu muito à vontade quando o assunto era comunicação. Fez questão de ressaltar que ele próprio é “produto da liberdade de imprensa”, mas não deixou de fazer suas críticas à cobertura jornalística.
“Não existe maior censura do que a ideia de que a mídia não pode ser criticada”, disse, ressaltando o papel da internet: “Agora, quando o cidadão conta uma mentira, ele é desmentido em tempo real”. “O cidadão”, no caso, também pode ser lido como “o veículo informativo”.
Muitos pontos, que jamais teriam sido abordados em uma entrevista feita pela mídia antiga, estiveram presentes como o racismo nas escolas, o processo das conferências, a redução da jornada de trabalho, o veto presidencial ao fim do fator previdenciário e o PNDH 3, este último abordado não como o apocalipse previsto por parte da imprensa comercial, mas como algo que continha uma série de avanços que foram renegados pelo governo.
(...) Lula também contou histórias interessantes como a negociação travada com o presidente iraniano Ahmadinejad para tratar a questão nuclear. Além disso, revelou, perguntado via Twitter, que o dia mais difícil para ele na presidência foi quando houve o acidente com o avião da Tam. Na ocasião, segundo ele, foi vítima de diversas leviandades como editoriais que responsabilizavam o governo pela morte dos passageiros. Uma vez desmentida a versão, nenhum veículo fez mea culpa.
Na entrevista em si e na própria iniciativa de fazê-la, Lula deu uma contribuição importante para a democracia e a transparência.
Com informações do Blog do Rovai.