20 de outubro de 2010

 

Polícia Federal desmente manchete da Folha de São Paulo

A Folha de São Paulo está extrapolando. Hoje, quarta-feira (20) o jornalão deu a manchete “PF liga quebra de sigilo fiscal de tucano à pré-campanha de Dilma”. É o contrário. A revista Carta Capital on line acaba de esclarecer que “PF não vê ligação entre quebra de sigilo e crime eleitoral”. A Polícia Federal emitiu nota oficial para explicar as investigações sobre a Receita. Não há indícios de utilização em campanha eleitoral, diz a nota oficial.

LEIA MATÉIRA DA CARTA CAPITAL DESMENTINDO A FOLHA:

PF não vê ligação entre quebra de sigilo e crime eleitoral

Polícia Federal emite nota oficial para explicar investigações sobre Receita.

Depois da Folha de S.Paulo noticiar hoje – com exclusividade – que as investigações da Polícia Federal haviam concluído que o jornalista Amaury Ribeiro Jr. era o responsável pela quebra do sigilo fiscal de Verônica Serra e outros lideres tucanos, a PF emite nota oficial dando sua versão.

Ela confirma que “um jornalista” – sem citar seu nome – utilizou os serviços do posto da Receita em Mauá “no interesse de investigações próprias”.

Diz também o documento que se está atribuindo à PF “conclusões que não correspondem aos dados da investigação” e critica “qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros”.

LEIA A NOTA NA ÍNTEGRA:

Sobre as investigações para apurar suposta quebra de sigilo de dados da Receita Federal, a Polícia Federal esclarece que:

1- O fato motivador da instauração de inquérito nesta instituição, quebra de sigilo fiscal, já está esclarecido e os responsáveis identificados. O inquérito policial encontra-se em sua fase final e, depois de concluídas as diligências, será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal;

2- Em 120 dias de investigação, foram realizadas diversas diligências e ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram, até o momento, em 7 indiciamentos;

3- A investigação identificou que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 e envolveu servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados, entre eles um jornalista;

4- As provas colhidas apontam que o jornalista utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias;

5- Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política;

6- A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação.

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