9 de outubro de 2010
Grupo A Tarde anuncia jornal popular chamado MASSA
Dia 18 de outubro chega às bancas o jornal MASSA. É uma publicação do Grupo A Tarde, para interagir com as classes C e D que ascenderam com a política de distribuição de renda do Governo Lula. Vem em formato tablóide, principais páginas a cores. E atenção: não vai explorar sangue, desgraças alheias e banditismo, uma tradição horrorosa dos chamados jornais populares no Brasil.
O jornal MASSA foi apresentado sexta-feira (08) a convidados, num café da manhã no Restaurante Padaria, no Rio Vermelho. A grande novidade do MASSA é que vai ser voltado para a realidade das populações dos bairros populares de Salvador. É o reconhecimento do jornal A Tarde de que os formatos atuais não falam para o povo, apenas para a classe média branca, rica, letrada, a elite. Necessariamente, o MASSA vai falar de povo.
Em vez da Coluna da July e seus retratados da elite, fotos de moradores locais; na página de economia, nada de Bolsa de Valores e grandes empresários e sim poupança, empreendedorismo, microcrédito, casa própria. Será uma revolução na imprensa baiana. A página de polícia, que só tem bandidos negros e sem camisa, dará espaço para as pessoas de bem de cor negra predominantemente. Não por decisão editorial, linha de classe, nada disso, mas em decorrência da verdade dos bairros populares. Educação, saúde, direitos da cidadania, são as preocupações centrais.
Em termos geográficos, será um jornal da Liberdade, Cajazeiras, São Cristóvão, Pero Vaz, Uruguai e não um jornal do Itaigara, Pituba, Patamares, Caminho das Árvores.
O jornal MASSA não vai concorrer com nenhum outro órgão de imprensa. Simplesmente porque não existe em Salvador nada semelhante. É pioneiro o projeto. Vai custar 50 centavos.
O jornal MASSA foi apresentado sexta-feira (08) a convidados, num café da manhã no Restaurante Padaria, no Rio Vermelho. A grande novidade do MASSA é que vai ser voltado para a realidade das populações dos bairros populares de Salvador. É o reconhecimento do jornal A Tarde de que os formatos atuais não falam para o povo, apenas para a classe média branca, rica, letrada, a elite. Necessariamente, o MASSA vai falar de povo.
Em vez da Coluna da July e seus retratados da elite, fotos de moradores locais; na página de economia, nada de Bolsa de Valores e grandes empresários e sim poupança, empreendedorismo, microcrédito, casa própria. Será uma revolução na imprensa baiana. A página de polícia, que só tem bandidos negros e sem camisa, dará espaço para as pessoas de bem de cor negra predominantemente. Não por decisão editorial, linha de classe, nada disso, mas em decorrência da verdade dos bairros populares. Educação, saúde, direitos da cidadania, são as preocupações centrais.
Em termos geográficos, será um jornal da Liberdade, Cajazeiras, São Cristóvão, Pero Vaz, Uruguai e não um jornal do Itaigara, Pituba, Patamares, Caminho das Árvores.
O jornal MASSA não vai concorrer com nenhum outro órgão de imprensa. Simplesmente porque não existe em Salvador nada semelhante. É pioneiro o projeto. Vai custar 50 centavos.
