9 de outubro de 2010
Eleição não pode ser plebiscito sobre aborto, afirma Marilena Chaui
Está na revista digital Rede Brasil Atual. A filósofa Marilena Chaui afirmou que é necessário impedir que as eleições se tornem um plebiscito nacional sobre o aborto, principalmente porque está baseado em boatos. Segundo ela, a mídia inventa uma nova temática a cada semana. Para ela, o monopólio da imprensa transforma a mídia em um agente antidemocrático.
Chaui chega a propor que lideranças políticas deixem de atender jornalistas da grande imprensa. “Para defender a liberdade de expressão é preciso não falar com a mídia”. É que ela acredita que a mídia dá algum espaço para PT e movimentos sociais apenas para “parecer plural”, mas, na prática, promove um verdadeiro “controle da opinião” sobre o que é publicado.
A professora se referiu ao caso da dispensa da colunista Maria Rita Kehl pelo jornal O Estado de S. Paulo. "A democracia não é simplesmente um regime da lei e da ordem", explicou, defendendo que é necessário haver diversidade de opinião na mídia. A professora esclareceu que não se pode permitir que três ou quatro famílias mantenedoras dos meios de comunicação pautem a agenda política do Brasil.
Chaui chega a propor que lideranças políticas deixem de atender jornalistas da grande imprensa. “Para defender a liberdade de expressão é preciso não falar com a mídia”. É que ela acredita que a mídia dá algum espaço para PT e movimentos sociais apenas para “parecer plural”, mas, na prática, promove um verdadeiro “controle da opinião” sobre o que é publicado.
A professora se referiu ao caso da dispensa da colunista Maria Rita Kehl pelo jornal O Estado de S. Paulo. "A democracia não é simplesmente um regime da lei e da ordem", explicou, defendendo que é necessário haver diversidade de opinião na mídia. A professora esclareceu que não se pode permitir que três ou quatro famílias mantenedoras dos meios de comunicação pautem a agenda política do Brasil.