24 de junho de 2010

 

Os eleitores não dão importância à campanha eleitoral da mídia

Os cientistas políticos vão ter um vasto material para estudo nestas eleições. Os eleitores não levam em conta o noticiário deformado e as opiniões da grande mídia. A Folha, o Estadão, a revista Veja, todos eles fazem uma campanha explícita contra Dilma e a favor de Serra. Mas, a pesquisas começam a registrar o favoritismo de Dilma,a candidata do presidente Lula, sobre Serra, o candidato de FHC. A mídia está cada vez mais desmoralizada.

Pensem no péssimo jornalismo que a revista, por exemplo, está fazendo. Comparem as entrevistas com Dilma e Serra nas páginas amarelas. Na edição de 16 de junho, a Veja deu espaço para Dilma Rousset. As perguntas feitas pelos funcionários da revista são capciosas, prejudicadas pela má-fé e pela ideologia. Eles tentam passar suas “verdades” nas perguntas. Fazem afirmações absurdas sobre inexistentes arapongas, tentam criminalizar a luta armada contra a ditadura, transformam heróis em bandidos.

Já na edição de 23 de junho, os funcionários da revista Veja levantam a bola para Serra chutar. Atacam o PT nas perguntas, ajudam o “entrevistado” a atacar Dilma, a reproduzir baixarias, ajudam Serra a mentir, injuriar e difamar os adversários políticos sob a capa de uma entrevista. Não são páginas nobres, são páginas pobres as amarelas da revista Veja.

Em matéria de esclarecimento, prefiro a entrevista da revista Carta Capital de 9 de junho. Sem perguntas capciosas pretensamente “inteligentes”, sem perguntas editorializadas, a entrevista intitulada “Dilma solta o verbo” revela o pensamento da candidata sobre o processo político, o papel do Estado, as propostas da candidata à presidência da República.

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