22 de maio de 2010
Vítimas do chumbo de Santo Amaro terão apoio da Justiça
Há décadas os moradores de Santo Amaro da Purificação, Recôncavo da Bahia, sofrem com os efeitos da contaminação por chumbo e metais pesados espalhados pela cidade. Isso por causa da Companhia Brasileira de Chumbo, fábrica implantada pela ditadura militar e pelo carlismo na Bahia, responsável por causar doenças, mortes e deformações em fetos. Há década o ex-deputado Emiliano José luta com eles. Desde quando era jornalista, passando por todos os mandatos parlamentares.
Agora, a Associação das Vítimas da Contaminação por Chumbo e Cádmio (Avicca), articulada por Emiliano José, deu mais um passo. No dia 20 de maio, ocorreu uma reunião com o procurador-geral de Justiça da Bahia, Wellington César Lima e Silva. Presentes os diretores da Avicca, seu presidente Adailton Pereira, o advogado e presidente do PT de Santo Amaro, João Militão.
Emiliano José disse que esse é um dos maiores crimes ambientais do mundo. “Sem exagero. O chumbo mata pessoas e não tem cura. É para o resto da vida. São gerações contaminadas. Fetos estão nascendo deformados. Fiz uma das primeiras matérias sobre a gravidade da situação, ainda em 1977. A manchete foi “Chumbo neles”. Temos lutado muito, mas não está havendo ainda o tratamento de reparação adequado. Vamos tentar ser uma espécie de mobilizadores das instâncias de poder para enfrentarmos o problema como um crime de lesa-humanidade”.
O presidente da Avicca, Adaílson Pereira, disse que o chumbo contaminou e “envenenou” a cidade, e causa mortes a todo momento. “Sou vítima do chumbo. Eu e minha família temos vários problemas de saúde. Quase todos aqui já tiveram pelo menos um familiar morto por causa do chumbo. O estado da doença chega a deixar pessoas paralisadas para sempre”, desabafou. O participantes mostraram fotos que comprovam a situação e apresentaram duas ações jurídicas já existentes, uma pelo Ministério Público Federal e outra pelo Estadual.
A luta continua
Agora, a Associação das Vítimas da Contaminação por Chumbo e Cádmio (Avicca), articulada por Emiliano José, deu mais um passo. No dia 20 de maio, ocorreu uma reunião com o procurador-geral de Justiça da Bahia, Wellington César Lima e Silva. Presentes os diretores da Avicca, seu presidente Adailton Pereira, o advogado e presidente do PT de Santo Amaro, João Militão.
Emiliano José disse que esse é um dos maiores crimes ambientais do mundo. “Sem exagero. O chumbo mata pessoas e não tem cura. É para o resto da vida. São gerações contaminadas. Fetos estão nascendo deformados. Fiz uma das primeiras matérias sobre a gravidade da situação, ainda em 1977. A manchete foi “Chumbo neles”. Temos lutado muito, mas não está havendo ainda o tratamento de reparação adequado. Vamos tentar ser uma espécie de mobilizadores das instâncias de poder para enfrentarmos o problema como um crime de lesa-humanidade”.
O presidente da Avicca, Adaílson Pereira, disse que o chumbo contaminou e “envenenou” a cidade, e causa mortes a todo momento. “Sou vítima do chumbo. Eu e minha família temos vários problemas de saúde. Quase todos aqui já tiveram pelo menos um familiar morto por causa do chumbo. O estado da doença chega a deixar pessoas paralisadas para sempre”, desabafou. O participantes mostraram fotos que comprovam a situação e apresentaram duas ações jurídicas já existentes, uma pelo Ministério Público Federal e outra pelo Estadual.
A luta continua
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Dilma jea levou no primeiro turno. O Serra é pior candidado do que o engenheiro narigudo da eleição passada e de quem nem lembro o nome.
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