21 de maio de 2010
Jornalistas da Bahia defendem diploma e lei de imprensa
Profissionais de imprensa, professores, estudantes e parlamentares participaram quinta-feira (20), na Assembleia Legislativa da Bahia, de debate em defesa do diploma de jornalista e de uma nova lei de imprensa. O encontro foi uma iniciativa conjunta do deputado estadual Javier Alfaya (PCdoB), do Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba), da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e da Associação Baiana de Imprensa (ABI). Emiliano José (PT) fez parte da mesa.
Além do fim da exigência do diploma, o professor de comunicação da UFBA, Emiliano José, criticou o fato do STF decidir acabar com a antiga lei de imprensa e não criar uma nova. "Se a antiga lei era ruim, deveria ser reformulada. Mas ficar sem lei não pode. Essa não é uma luta fácil. Os parlamentares têm medo da mídia. Dizem que eu sou corajoso por debater isso. Mas não posso deixar de dizer o que a mídia significa para mim de negativo".
Para ele, o monopólio de discurso não pode ficar nas mãos de algumas poucas famílias. "A mídia deve dar a voz a outras pessoas, outros pensamentos. Ninguém quer a censura, mas liberdade de imprensa não pode ser isso. Sou crítico da mídia brasileira, que tem posição política, que tem lado definido. E não muda. Estão sempre ao lado dos privilegiados. Nós estamos tendo que cumprir o papel da oposição no Brasil. Nossa luta é por um estado de direito mais democrático".
O deputado estadual Javier Alfaya (PCdoB) autor do projeto de lei que torna obrigatório o diploma na administração direta e indireta, autarquias, fundações, empresas públicas e de capital misto, e no exercício de cargo comissionado com atribuição jornalística. Para ele, o debate na Bahia acontece no melhor momento, quando os jornalistas gaúchos acabam de conquistar uma importante vitória na luta em defesa da regulamentação profissional.
Além do fim da exigência do diploma, o professor de comunicação da UFBA, Emiliano José, criticou o fato do STF decidir acabar com a antiga lei de imprensa e não criar uma nova. "Se a antiga lei era ruim, deveria ser reformulada. Mas ficar sem lei não pode. Essa não é uma luta fácil. Os parlamentares têm medo da mídia. Dizem que eu sou corajoso por debater isso. Mas não posso deixar de dizer o que a mídia significa para mim de negativo".
Para ele, o monopólio de discurso não pode ficar nas mãos de algumas poucas famílias. "A mídia deve dar a voz a outras pessoas, outros pensamentos. Ninguém quer a censura, mas liberdade de imprensa não pode ser isso. Sou crítico da mídia brasileira, que tem posição política, que tem lado definido. E não muda. Estão sempre ao lado dos privilegiados. Nós estamos tendo que cumprir o papel da oposição no Brasil. Nossa luta é por um estado de direito mais democrático".
O deputado estadual Javier Alfaya (PCdoB) autor do projeto de lei que torna obrigatório o diploma na administração direta e indireta, autarquias, fundações, empresas públicas e de capital misto, e no exercício de cargo comissionado com atribuição jornalística. Para ele, o debate na Bahia acontece no melhor momento, quando os jornalistas gaúchos acabam de conquistar uma importante vitória na luta em defesa da regulamentação profissional.