6 de março de 2010
O adeus a Janio Lopo
Da Redação
Dizer adeus nunca é simples. Por mais que estejamos acostumados, sempre há a sensação de que o peito aperta, uma tristeza inconsolável, como se uma parte importante de nossas vidas fosse embora para não mais voltar. Ontem, uma importante parte da história do jornalismo baiano se foi: o colunista e editor de política Janio Lopo faleceu, vítima de complicações cardíacas. Ele estava internado desde a última quinta-feira (04) na Fundação Bahiana de Cardiologia, localizada no bairro do Itaigara, em Salvador.
Janio teve um mal-estar na manhã de quinta-feira e logo no início da noite sofreu um infarto. Ele aguardava, em coma induzido, a realização de uma cirurgia para desobstruir a carótida, procedimento considerado extremamente delicado por médicos especialistas, mas não resistiu e morreu no início da tarde de sexta-feira.
Em 30 anos de carreira, dos quais 20 foram dedicados à área política, Janio conquistou a credibilidade e o carisma de vários leitores. Foi assessor de imprensa de órgãos públicos e empresas privadas e, como último trabalho, atuou como diretor de jornalismo do site “Política Hoje”, e colunista e editor do jornal Tribuna da Bahia. O sepultamento de Janio Lopo será realizado hoje, às 11h, no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas.
Janio, que comemoraria 52 anos no próximo dia 15, sempre foi um exemplo para os colegas de profissão. Escrever sobre a morte de um amigo cuja vida serviu de inspiração a novas gerações, um homem que sempre fez da palavra sua arma contra as injustiças e desmandos, é, com certeza, a matéria que nenhum jornalista quer redigir. A morte de Janio deixou toda a redação em luto. Seus artigos, geniais, eram comentados nos meios políticos e econômicos.
Nós, jornalistas, aprendemos, por formação acadêmica, a sermos imparciais na hora de elaborar uma reportagem. Mas, numa situação como esta, recebemos a missão de informar, sem distanciamento, um fato que diretamente nos atinge. Nunca foi tão difícil para nós, colegas de Lopo, fecharmos uma edição de jornal. (Editorial da Tribuna da Bahia)
Governador manifesta pesar
“Foi com grande pesar que tomamos conhecimento do falecimento, nesta sexta-feira (5), do jornalista Janio Lopo. Essa perda abre uma lacuna no debate da política baiana, cujo cenário ele acompanhava há muitos anos e conhecia como poucos. Nesse momento de dor, expressamos os nossos sentimentos aos profissionais da Tribuna da Bahia, do site Política Hoje e, especialmente, à família de Janio”.
Jaques Wagner - Governador da Bahia
Dizer adeus nunca é simples. Por mais que estejamos acostumados, sempre há a sensação de que o peito aperta, uma tristeza inconsolável, como se uma parte importante de nossas vidas fosse embora para não mais voltar. Ontem, uma importante parte da história do jornalismo baiano se foi: o colunista e editor de política Janio Lopo faleceu, vítima de complicações cardíacas. Ele estava internado desde a última quinta-feira (04) na Fundação Bahiana de Cardiologia, localizada no bairro do Itaigara, em Salvador.
Janio teve um mal-estar na manhã de quinta-feira e logo no início da noite sofreu um infarto. Ele aguardava, em coma induzido, a realização de uma cirurgia para desobstruir a carótida, procedimento considerado extremamente delicado por médicos especialistas, mas não resistiu e morreu no início da tarde de sexta-feira.
Em 30 anos de carreira, dos quais 20 foram dedicados à área política, Janio conquistou a credibilidade e o carisma de vários leitores. Foi assessor de imprensa de órgãos públicos e empresas privadas e, como último trabalho, atuou como diretor de jornalismo do site “Política Hoje”, e colunista e editor do jornal Tribuna da Bahia. O sepultamento de Janio Lopo será realizado hoje, às 11h, no Cemitério Jardim da Saudade, no bairro de Brotas.
Janio, que comemoraria 52 anos no próximo dia 15, sempre foi um exemplo para os colegas de profissão. Escrever sobre a morte de um amigo cuja vida serviu de inspiração a novas gerações, um homem que sempre fez da palavra sua arma contra as injustiças e desmandos, é, com certeza, a matéria que nenhum jornalista quer redigir. A morte de Janio deixou toda a redação em luto. Seus artigos, geniais, eram comentados nos meios políticos e econômicos.
Nós, jornalistas, aprendemos, por formação acadêmica, a sermos imparciais na hora de elaborar uma reportagem. Mas, numa situação como esta, recebemos a missão de informar, sem distanciamento, um fato que diretamente nos atinge. Nunca foi tão difícil para nós, colegas de Lopo, fecharmos uma edição de jornal. (Editorial da Tribuna da Bahia)
Governador manifesta pesar
“Foi com grande pesar que tomamos conhecimento do falecimento, nesta sexta-feira (5), do jornalista Janio Lopo. Essa perda abre uma lacuna no debate da política baiana, cujo cenário ele acompanhava há muitos anos e conhecia como poucos. Nesse momento de dor, expressamos os nossos sentimentos aos profissionais da Tribuna da Bahia, do site Política Hoje e, especialmente, à família de Janio”.
Jaques Wagner - Governador da Bahia