4 de março de 2010

 

Governo Wagner articula para o tradicional Hotel da Bahia não fechar as portas

Avaliado em R$ 25 milhões, o tradicional Hotel da Bahia, no Campo Grande, irá a leilão. Reunião entre o Secretário de Turismo, Domingos Leonelli, representante do Grupo Aerus, Albiérgio Barros e o presidente da Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia), Luis Alberto Petitinga, realizada quarta-feira (3) definiu o caminho. A idéia é evitar que o hotel feche as portas ou, se fechar, que as atividades sejam retomadas ainda em 2010.

O governo Wagner ajuda, mas, com condições. Primeiro, que seja rápida a paralisação. Segundo, o governo participa das regras do leilão voltado para empresários hoteleiros. A Desenbahia vai disponibilizar R$ 15 milhões em financiamento para reforma do hotel.

O Centro de Salvador deve abrigar dois novos empreendimentos hoteleiros nos próximos dois anos. Na região do Comércio será implantado o Hotel Hilton, cujos investimentos são de US$ 25 milhões, e na Praça Castro Alves, o Hotel Fasano, cujos aportes financeiros chegam a US$ 6,5 milhões. Nos últimos três anos, os aportes financeiros previstos para a implantação de hotéis na Bahia saiu de US$ 2,2 bilhões para US$ 5,8 bilhões, num crescimento de mais de 150%.

No período de 2007 até o fim de 2009 foram inaugurados nove empreendimentos hoteleiros na Bahia, sendo seis em Salvador. Os investimentos totais foram de US$ 160 milhões nestes três períodos, com a geração de 1,5 mil empregos diretos. Os investimentos hoteleiros previstos para os próximos sete anos em Salvador e a região da Baía de Todos os Santos são da ordem de US$ 917 milhões.

Os empresários da hotelaria não têm do que reclamar.

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