17 de dezembro de 2009
Direita carlista decide atacar deputado Emiliano José (PT-BA) com "documento" anônimo
Já tentaram outras vezes. O deputado incomoda. Eles estão muito incomodados com a metralhadora do deputado federal Emiliano José (PT-BA). Desta feita, o escalado para atacar Emiliano é o deputado estadual Carlos Gaban (DEM). Na madrugada de quarta para quinta-feira (17), embora bem longe, em Brasília, o deputado Emiliano José (PT) virou tema de debate na Assembléia Legislativa da Bahia.
O deputado Carlos Gaban (DEM) foi à tribuna e lançou uma notícia “bombástica”, que logo esquentou o clima entre os parlamentares. Gaban afirmou que seu gabinete recebeu um documento “sigiloso”, com timbre da Polícia Civil, mostrando imagens que envolveriam um deputado federal baiano do PT no escândalo das licitações na Polícia Militar, deflagrado pela Operação Nêmesis, que inclusive prendeu policiais-militares.
Segundo Carlos Gaban, “um assessor aparece em diversas conversas com oficiais envolvidos no esquema, em que revela a participação deste suposto parlamentar petista. Ele garantiu que a documentação tem caráter oficial e mostra inclusive gravação e foto que podem comprovar o fato. Nas conversas, este assessor fala até em cifras significativamente generosas, como a quantia de R$ 90 mil, entre outros valores”.
No primeiro momento, Carlos Gaban fez mistério, afirmando que o seu objetivo era o de “preservar” o nome do parlamentar federal do PT, que iria encaminhar o “documento” ao presidente da Comissão de Segurança Pública, Sérgio Passos (PSDB) e que iria até convocar o Secretário de Segurança da Bahia, César Nunes, para apurar as “denúncias”. O tucano propôs inclusive suspender a sessão para uma reunião entre os membros da comissão.
Enfim, um verdadeiro circo.
O deputado federal Emiliano José (PT-BA) percebeu a armação. E logo esclareceu ao site Bahia Notícias que havia divulgado a “bomba” de Carlos Gaban. No mesmo dia (quinta,17) o site publicou a nota “Bomba de Gaban é traque de massa mofado”.
Emiliano antecipou a “bomba”. Trata-se de uma parte das investigações da Operação Nêmesis. O articulador do esquema, Gracílio Junqueira, fala ao telefone com Reginaldo Monteiro, na época, assessor especial do governador Jaques Wagner. Nas gravações, o lobista tenta marcar um encontro com o petista, sem êxito, e até insinua uma ajuda de R$ 90 mil.
Reginaldo Monteiro é hoje assessor político do deputado Emiliano. Carlos Gaban tenta requentar uma notícia velha. Tudo isso foi amplamente divulgado pelo jornal A Tarde, há dois anos. Reginaldo Monteiro, como assessor de gabinete, tinha mesmo que conversar com Gracílio Junqueira, pois ele era candidato a prefeito de Cairu, Baixo Sul da Bahia, pelo PCdoB. Reginaldo Monteiro se prontificou a prestar depoimento e prestou. Não havia crime, não foi indiciado.
Emiliano José lembra que tem uma vida política limpa, muito, mas muito diferente da vida política do deputado Carlos Gaban.
Gaban acabou confessando do que se tratava. Ele queria mesmo era atacar Jaques Wagner, o governador da Bahia. Para ele, o governo age com dois pesos e duas medidas.
Por um lado, permite que a polícia envolva “colegas” da Assembléia Legislativa na Operação Expresso, que flagrou peemedebistas baianos recebendo propinas.
Por outro, não toma providência quando um assessor de um deputado federal do PT, que exercia a função de assessor do gabinete do governador, é citado numa outra investigação e nada acontece. Raposa felpuda, Gaban deixa uma porta de saída: “vamos chamar o secretário de Segurança César Nunes e se não houver nada, que se rasgue o documento”.
O líder do governo na Assembléia Legislativa da Bahia, deputado Waldenor Pereira (PT) criticou Gaban, duvidou da credibilidade de tal documento, uma denúncia anônima. O presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), exigiu que Carlos Gaban entregasse o suposto documento. “Vossa Excelência não foi feliz ao subir à tribuna e fazer uma denúncia tão grave, sem pensar nas consequências”.
Gaban conseguiu o que queria. Algumas notas nos blogs políticos. Tem gente na Assembléia Legislativa da Bahia que realmente não tem mais o que fazer.
Isso não é uma bomba, isso é um PUM.
O deputado Carlos Gaban (DEM) foi à tribuna e lançou uma notícia “bombástica”, que logo esquentou o clima entre os parlamentares. Gaban afirmou que seu gabinete recebeu um documento “sigiloso”, com timbre da Polícia Civil, mostrando imagens que envolveriam um deputado federal baiano do PT no escândalo das licitações na Polícia Militar, deflagrado pela Operação Nêmesis, que inclusive prendeu policiais-militares.
Segundo Carlos Gaban, “um assessor aparece em diversas conversas com oficiais envolvidos no esquema, em que revela a participação deste suposto parlamentar petista. Ele garantiu que a documentação tem caráter oficial e mostra inclusive gravação e foto que podem comprovar o fato. Nas conversas, este assessor fala até em cifras significativamente generosas, como a quantia de R$ 90 mil, entre outros valores”.
No primeiro momento, Carlos Gaban fez mistério, afirmando que o seu objetivo era o de “preservar” o nome do parlamentar federal do PT, que iria encaminhar o “documento” ao presidente da Comissão de Segurança Pública, Sérgio Passos (PSDB) e que iria até convocar o Secretário de Segurança da Bahia, César Nunes, para apurar as “denúncias”. O tucano propôs inclusive suspender a sessão para uma reunião entre os membros da comissão.
Enfim, um verdadeiro circo.
O deputado federal Emiliano José (PT-BA) percebeu a armação. E logo esclareceu ao site Bahia Notícias que havia divulgado a “bomba” de Carlos Gaban. No mesmo dia (quinta,17) o site publicou a nota “Bomba de Gaban é traque de massa mofado”.
Emiliano antecipou a “bomba”. Trata-se de uma parte das investigações da Operação Nêmesis. O articulador do esquema, Gracílio Junqueira, fala ao telefone com Reginaldo Monteiro, na época, assessor especial do governador Jaques Wagner. Nas gravações, o lobista tenta marcar um encontro com o petista, sem êxito, e até insinua uma ajuda de R$ 90 mil.
Reginaldo Monteiro é hoje assessor político do deputado Emiliano. Carlos Gaban tenta requentar uma notícia velha. Tudo isso foi amplamente divulgado pelo jornal A Tarde, há dois anos. Reginaldo Monteiro, como assessor de gabinete, tinha mesmo que conversar com Gracílio Junqueira, pois ele era candidato a prefeito de Cairu, Baixo Sul da Bahia, pelo PCdoB. Reginaldo Monteiro se prontificou a prestar depoimento e prestou. Não havia crime, não foi indiciado.
Emiliano José lembra que tem uma vida política limpa, muito, mas muito diferente da vida política do deputado Carlos Gaban.
Gaban acabou confessando do que se tratava. Ele queria mesmo era atacar Jaques Wagner, o governador da Bahia. Para ele, o governo age com dois pesos e duas medidas.
Por um lado, permite que a polícia envolva “colegas” da Assembléia Legislativa na Operação Expresso, que flagrou peemedebistas baianos recebendo propinas.
Por outro, não toma providência quando um assessor de um deputado federal do PT, que exercia a função de assessor do gabinete do governador, é citado numa outra investigação e nada acontece. Raposa felpuda, Gaban deixa uma porta de saída: “vamos chamar o secretário de Segurança César Nunes e se não houver nada, que se rasgue o documento”.
O líder do governo na Assembléia Legislativa da Bahia, deputado Waldenor Pereira (PT) criticou Gaban, duvidou da credibilidade de tal documento, uma denúncia anônima. O presidente da Assembléia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), exigiu que Carlos Gaban entregasse o suposto documento. “Vossa Excelência não foi feliz ao subir à tribuna e fazer uma denúncia tão grave, sem pensar nas consequências”.
Gaban conseguiu o que queria. Algumas notas nos blogs políticos. Tem gente na Assembléia Legislativa da Bahia que realmente não tem mais o que fazer.
Isso não é uma bomba, isso é um PUM.