26 de novembro de 2009

 

Ministro Juca Ferreira perde a paciência com provocação da Folha de S. Paulo

A reportagem da Folha de S. Paulo conseguiu fazer Juca Ferreira, ministro da Cultura, sair do sério. Ao defender a publicação de um folder sobre o Vale-Cultura, com os nomes dos deputados da Frente Parlamentar da Cultura, o ministro tentou explicar à jornalista Samantha Lima que nada tinha de ilegítimo no fato. A repórter então perguntou porque ele estava tão “emocionado”. Aí ele respondeu: “Meu pinto, meu estômago, meu coração e minha cabeça são uma coisa só”. E na saída completou: “vocês estão sendo pagos para dizer mentira”.

O Ministério da Cultura alega em nota pública que “o folder conclama os cidadãos a participar e contribuir para discussões, sendo chamados a apoiar o parlamentar que vota pela cultura, o que, convenhamos, difere essencialmente de um convite para votar no parlamentar que apóia a cultura”. Também acho que é legítimo citar os nomes dos deputados que participam da Frente Parlamentar de Cultura num folder pago pelo MINC. Qual é o problema? O Parlamento é uma instituição da República, os parlamentares são representantes do povo.

O folder suprapartidário do MINC tem o título VOTA CULTURA. E foi distribuído por funcionários da Cultura, não militantes partidários. Propõe incentivar eleitores a votar em parlamentares que apóiam a cultura. Foram feitas 4.500 cópias a um custo de R$ 11 mil. Trata-se de um saudável lobby junto ao Congresso Nacional.

A verdade é que a Folha de S. Paulo começou uma campanha de caça às bruxas no Congresso Nacional. O jornalão vende a idéia que todo deputado é corrupto até prova em contrário. É a velha história do denuncismo para vender jornal. A repórter da Folha de S. Paulo abordou o ministro Juca Ferreira determinada a provocar um problema. Qualquer coisa que dissesse, a manchete seria a mesma. Escândalo. Também concordo com Juca Ferreira. A Folha de S. Paulo é paga para mentir.

Comments:
Meu caro, o senhor está um pouco equivocado. Nao provoquei ninguém, apenas fiz perguntas relacionadas à matéria que estava no jornal concorrente, como milhares de jornalistas fazem diariamente com centenas de fontes _o ministro era apenas mais uma das que entrevistei ao longo da vida desta mesma forma. Não acordo de manhã imbuída de vontade de provocar ninguém, apenas de fazer meu trabalho. Só para deixar claro: eu não perguntei a ele "por que estava emocionado". Foi outro colega, e havia outros cinco jornalistas comigo. Fiz duas ou três das perguntas (a que originou o dedo no rosto foi "por que havia nome de deputados?"), mas não foi uma entrevista exclusiva.
Talvez se o ministro não tivesse desmentido de forma tão enfática, no dia anterior, a publicação do material que acabou admitindo ter mandado publicar, nada disso teria acontecido. Atenciosamente, Samantha
 
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