Bahia de Fato

As eleições de 2010 caminham a passos largos para se transformar num evento de caráter plebiscitário, jogando por terra as pretensões da grande mídia em criar um fato novo, personificado na ex-ministra Marina Silva e sua cruzada em defesa do meio ambiente. É certo que a questão ambiental é um tema sobre o qual o mundo vem se debruçando nos últimos anos, num movimento muito próximo ao que chamamos de “reação por instinto de auto-preservação da espécie”. Não acredito, contudo, mesmo considerando a questão ambiental como um grande e inadiável debate, que essa bandeira, isoladamente, possa ser determinante numa eleição onde outras questões, igualmente importantes, estarão na ordem do dia.
Desqualificar a ex-ministra Marina, seria uma estupidez sem precedentes. Desconhecer a sua capacidade de formulação de proposta em temas ambientais equivaleria a uma declaração de ignorância indesculpável, mas crer que essa questão, por si só, decidiria uma eleição no Brasil, seria tão inverossímil quanto à existência de papai Noel.
Filiada a um partido sem grande estrutura (PV) e sem espaços para consagrar alianças que lhe permita garantir visibilidade, a candidata verde estará, inevitavelmente, confinada num agrupamento de pequenos partidos, estagnando por falta de oxigenação, repetindo o desempenho do Senador Cristovão Buarque, em sua tentativa de chegar ao Palácio do Planalto com um discurso focado unicamente na questão da educação.
Seguindo esta linha de raciocínio e a prevalecer o quadro atual, restarão duas candidaturas competitivas com propostas de governo totalmente distintas entre si.
De um lado, a candidata de Lula, Ministra Dilma Russef, representando a continuidade de um governo com aprovação de 80% dos brasileiros, reconhecido mundialmente pela sua opção política de inclusão dos mais pobres no mercado de consumo; de fortalecer a presença do Estado em segmentos estratégicos da economia nacional e da ampliação e diversificação da nossa pauta de exportação, atraindo novos parceiros internacionais, livrando-nos da histórica dependência comercial com os Estados Unidos.
Do outro lado, o candidato de FHC, Governador José Serra, representando o conceito neoliberal do Estado mínimo, responsável pelo tsunami financeiro que abarcou o mundo numa crise econômica de graves proporções; suas privatizações e a crença doidivana de que o mercado a tudo regula. INCLUSIVE A MISÉRIA Washington Pereira
www.blogaodopereira.blogspot.com
 

Falar em "tucanato e quadrilha" depois do mensalão é, no mínimo, uma ideá infeliz...
 

Vocês ainda não se cansaram deste LULA e FH? Parece coisa de criança....
Pois voto não contra a corrupção deste governo, que teve como presidente um ex-sindicalista, mãos limpas que traiu a confiaça de quem votou nele.
Voto nao contra LUlA e seus aliados "torturadores"!!!!!
 

Tem um pessoal bom ai, que pensa que tem um bom discurso contra Lula, mas sem efeito, sob a eleição estarei em Campanha para DILMA 2010, vai vencer o que o Brasil, quer.
PS. Sob mensalão ele começou no ninho tucano em MG.