8 de setembro de 2009
Jornal A Tarde conta como o poeta Adelmo Oliveira desafiou a ditadura militar
O jornal A Tarde, de Salvador, cometeu cinco reportagens sobre a resistência à ditadura militar (1964-1984) de parte de poetas e escritores. “Narrativa poética desafiou porões do regime militar” é o título da quarta matéria, publicada sábado (05/09/2009). A jornalista Cássia Candra assina a série de reportagens.
Ela lembra que em 1971, portanto no auge do período Médici, o mais cruel e assassino de todo o regime militar, o Instituto dos Arquitetos da Bahia, na Ladeira da Praça, reunia 300 convidados para o lançamento de “O som dos cavalos selvagens”, poesia política de Adelmo Oliveira. Em plena vigência do AI-5 o poeta não se intimidara. Em menos de 24 horas ele estava preso e na tortura.
A reportagem é muito importante. Pouco se tem falado sobre as perseguições dos censores e retaliações dos militares terroristas. Antônio Brasileiro, José de Oliveira Falcon, Fernando Batinga, José Carlos Capinan, Muniz Sodré, Carlos Sarno, muitos poetas e escritores sofreram a censura na carne. Manoel Andrade e Ferreira Gullar eram poetas malditos.
LEIA MAIS SOBRE ADELMO OLIVEIRA
Ela lembra que em 1971, portanto no auge do período Médici, o mais cruel e assassino de todo o regime militar, o Instituto dos Arquitetos da Bahia, na Ladeira da Praça, reunia 300 convidados para o lançamento de “O som dos cavalos selvagens”, poesia política de Adelmo Oliveira. Em plena vigência do AI-5 o poeta não se intimidara. Em menos de 24 horas ele estava preso e na tortura.
A reportagem é muito importante. Pouco se tem falado sobre as perseguições dos censores e retaliações dos militares terroristas. Antônio Brasileiro, José de Oliveira Falcon, Fernando Batinga, José Carlos Capinan, Muniz Sodré, Carlos Sarno, muitos poetas e escritores sofreram a censura na carne. Manoel Andrade e Ferreira Gullar eram poetas malditos.
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