6 de setembro de 2009
Empresário-educador admite que Brasil dá lições ao mundo em crise
Antoninho Marmo Trevisan é um empresário-educador bem-sucedido. A Trevisan Escola de Negócios fundada por ele completa agora 10 anos de existência. E está no topo do ranking do MEC. Em entrevista ao insuspeito Jornal do Brasil (23/08/09) ele afirma que o Brasil tem dado lições ao mundo de como enfrentar a crise financeira. E ele coloca o dedo na ferida: o nosso modelo de educação afasta o alunado da realidade por causa de uma maneira ultrapassada de “preparar” as novas gerações para o desenvolvimento.
É um alívio ouvir de um empresário tais opiniões sobre o Brasil. Ele faz um balanço positivo dos primeiros dez anos da sua Escola de Negócios. Eu digo que é um alívio porque a visão otimista e repleta de esperança não parte de um alucinado lulo-petista como eu, mas de um capitalista vitorioso.
Trevisan defende que as empresas devem ser cada vez mais escolas e as escolas devem ser cada vez mais empresas. É preciso quebrar a distância entre a academia e o mundo empresarial. Até hoje eles não se falam. Sobretudo, o profissional para sobreviver precisa se abrir para o conhecimento. Vencerá quem souber administrar o conhecimento, que é muito mais que a informação. E isso poderá se dar nos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Marketing e Relações Internacionais. Eu acrescentaria Relações Públicas.
É “confortante” saber que o atraso nas escolas ocorre não somente no Brasil mas também em Harvard, que chegou à conclusão que o conhecimento que se transmitia ali era pouco útil para as empresas. “É comum o mundo acadêmico negar a existência do mundo corporativo”.
Houve avanço entre o governo Fernando Henrique Cardoso e o governo Lula? Pergunta o repórter do Jornal do Brasil. E Trevisan responde: “só o fato de termos criado o Prouni já se garantiu à educação brasileira um momento glorioso. O Prouni, criado no governo Lula, permitiu aos jovens que jamais teriam acesso a escolas de primeiro nível que pudessem freqüentar uma universidade privada de altíssimo gabarito”.
Gostei particularmente da visão de Trevisan sobre as empresas menores. “Elas descobriram as redes de atuação que vão desde a empresa que fabrica alfinete, a drogarias, pequenas butiques. Acesse a Internet e veja como é possível se inserir na rede mundial com facilidade(...)”.
Trevisan sabe do que fala. A BDO, que se juntou à Trevisan, formou uma rede internacional de auditores e se expandiu para a China e Rússia. Segundo ele “o governo Lula quebrou o paradigma de que seria necessário primeiro crescer, concentrar para depois distribuir”. O resultado é que os empresários brasileiros estão hoje mais otimistas e isso ele percebe pelas consultorias.
Antoninho Marmo Trevisan é um empresário lúcido. Ah! Sempre votou em Lula.
É um alívio ouvir de um empresário tais opiniões sobre o Brasil. Ele faz um balanço positivo dos primeiros dez anos da sua Escola de Negócios. Eu digo que é um alívio porque a visão otimista e repleta de esperança não parte de um alucinado lulo-petista como eu, mas de um capitalista vitorioso.
Trevisan defende que as empresas devem ser cada vez mais escolas e as escolas devem ser cada vez mais empresas. É preciso quebrar a distância entre a academia e o mundo empresarial. Até hoje eles não se falam. Sobretudo, o profissional para sobreviver precisa se abrir para o conhecimento. Vencerá quem souber administrar o conhecimento, que é muito mais que a informação. E isso poderá se dar nos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Marketing e Relações Internacionais. Eu acrescentaria Relações Públicas.
É “confortante” saber que o atraso nas escolas ocorre não somente no Brasil mas também em Harvard, que chegou à conclusão que o conhecimento que se transmitia ali era pouco útil para as empresas. “É comum o mundo acadêmico negar a existência do mundo corporativo”.
Houve avanço entre o governo Fernando Henrique Cardoso e o governo Lula? Pergunta o repórter do Jornal do Brasil. E Trevisan responde: “só o fato de termos criado o Prouni já se garantiu à educação brasileira um momento glorioso. O Prouni, criado no governo Lula, permitiu aos jovens que jamais teriam acesso a escolas de primeiro nível que pudessem freqüentar uma universidade privada de altíssimo gabarito”.
Gostei particularmente da visão de Trevisan sobre as empresas menores. “Elas descobriram as redes de atuação que vão desde a empresa que fabrica alfinete, a drogarias, pequenas butiques. Acesse a Internet e veja como é possível se inserir na rede mundial com facilidade(...)”.
Trevisan sabe do que fala. A BDO, que se juntou à Trevisan, formou uma rede internacional de auditores e se expandiu para a China e Rússia. Segundo ele “o governo Lula quebrou o paradigma de que seria necessário primeiro crescer, concentrar para depois distribuir”. O resultado é que os empresários brasileiros estão hoje mais otimistas e isso ele percebe pelas consultorias.
Antoninho Marmo Trevisan é um empresário lúcido. Ah! Sempre votou em Lula.