25 de setembro de 2009
Frente pela legalização do aborto será lançada em Salvador
Estava demorando. Em resposta aos políticos de direita infiltrados na esquerda, a Frente de Descriminalização e pela Legalização do Aborto será lançada em Salvador, na próxima segunda-feira (28.09), às 19h, no Centro de Cultura da Câmara Municipal.
Mais de 800 mulheres morreram na Bahia, em cinco anos, por causa de abortos sem assistência médica. De janeiro de 2007 a agosto de 2008, cerca de 32 mil mulheres foram atendidas na rede pública em decorrência de complicações pós-aborto. Seria uma verdadeira chacina se não fossem atendidas. E gente estúpida, como esse deputado federal espírita, Luiz Bassuma, fica confundindo sua crença religiosa pessoal com o direito da mulher.
O trágico é que ele encontra grande espaço na mídia. É uma hipocrisia geral. Os mesmo jornalistas que lhe dão espaço na imprensa levam suas adolescentes para clínicas seguras. No outro dia ficam escrevendo sobre o direito à vida dos fetos. Mas, nada falam do direito à vida das mulheres pobres e negras.
Dia 28 de setembro é o Dia de Ação pela Descriminalização do Aborto na América Latina e Caribe. O movimento pela descriminalização do aborto na Bahia tem a adesão de pelo menos 100 organizações vinculadas ao movimento feminista, negro, sindical e ONG,s.
A Tribuna da Bahia – que anda numa fase ótima de jornalismo – deu a notícia na manchete da página 9, nesta sexta-feira (25.09). O movimento organizado das mulheres, que é apoiado pelo Partido dos Trabalhadores, luta para mudar a legislação brasileira que ainda trata como criminosas as mulheres que decidem interromper a gravidez indesejada.
Ainda está em vigor o artigo 128 do Código Penal de 1940. Segundo ele, o aborto só não é passível de punição em caso de risco para a vida da mulher ou se for uma gravidez resultante de estupro. No Brasil, a mulher é cidadã somente pela metade. Uma situação muito perversa e certos líderes religiosos, que confundem o estado laico com suas próprias crenças e superstições, querem criminalizar ainda mais o aborto.
O aborto é uma questão de saúde pública. Se o aborto continuar clandestino, muitas mulheres pobres, negras e moradoras da periferia vão continuar sendo levadas às práticas inseguras e à morte.
É preciso descriminalizar o aborto. É preciso legalizar o aborto.
Chega de hipocrisia.
Mais de 800 mulheres morreram na Bahia, em cinco anos, por causa de abortos sem assistência médica. De janeiro de 2007 a agosto de 2008, cerca de 32 mil mulheres foram atendidas na rede pública em decorrência de complicações pós-aborto. Seria uma verdadeira chacina se não fossem atendidas. E gente estúpida, como esse deputado federal espírita, Luiz Bassuma, fica confundindo sua crença religiosa pessoal com o direito da mulher.
O trágico é que ele encontra grande espaço na mídia. É uma hipocrisia geral. Os mesmo jornalistas que lhe dão espaço na imprensa levam suas adolescentes para clínicas seguras. No outro dia ficam escrevendo sobre o direito à vida dos fetos. Mas, nada falam do direito à vida das mulheres pobres e negras.
Dia 28 de setembro é o Dia de Ação pela Descriminalização do Aborto na América Latina e Caribe. O movimento pela descriminalização do aborto na Bahia tem a adesão de pelo menos 100 organizações vinculadas ao movimento feminista, negro, sindical e ONG,s.
A Tribuna da Bahia – que anda numa fase ótima de jornalismo – deu a notícia na manchete da página 9, nesta sexta-feira (25.09). O movimento organizado das mulheres, que é apoiado pelo Partido dos Trabalhadores, luta para mudar a legislação brasileira que ainda trata como criminosas as mulheres que decidem interromper a gravidez indesejada.
Ainda está em vigor o artigo 128 do Código Penal de 1940. Segundo ele, o aborto só não é passível de punição em caso de risco para a vida da mulher ou se for uma gravidez resultante de estupro. No Brasil, a mulher é cidadã somente pela metade. Uma situação muito perversa e certos líderes religiosos, que confundem o estado laico com suas próprias crenças e superstições, querem criminalizar ainda mais o aborto.
O aborto é uma questão de saúde pública. Se o aborto continuar clandestino, muitas mulheres pobres, negras e moradoras da periferia vão continuar sendo levadas às práticas inseguras e à morte.
É preciso descriminalizar o aborto. É preciso legalizar o aborto.
Chega de hipocrisia.
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Eu também defendo a vida das mulheres (sejam elas pobres, negras ou não). Por isso: contra o aborto de menininhas (mas também de meninos, pois sou democrática)
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