9 de setembro de 2009
Documentário de Michael Moore critica o capitalismo
Esse eu vou assistir. Michael Moore acaba de lançar o documentário “Capitalism, a Love Story” (Capitalismo, uma história de amor). O filme mostra a relação de amor e ódio que os EUA construíram com seu sistema econômico desde o Pós-Guerra. E também como a natureza do sistema levou o mundo à crise financeira mundial em 2008.
O fio condutor do filme é a investigação de Moore no impacto dessa crise nas famílias de média e baixa renda nos EUA. Ele acompanha execuções de ordens de despejo e entrevista pessoas que perderam casas e empregos.
Nada muito diferente do que a imprensa mundial já fez, mas com a dose de pimenta habitual do diretor de longas premiados como "Farenheit 11 de Setembro" (2004), sobre a Guerra do Iraque, e "Tiros em Columbine" (2002), sobre a indústria de armas.
Moore traça um breve histórico da economia dos EUA, destacando que a partir do governo Reagan grandes bancos ganharam mais influência na Casa Branca e que funcionários de grupos como Merryl Lynch e Goldman Sachs assumiram postos de alto escalão.
Moore usa imagens de um filme histórico sobre a queda do Império Romano intercaladas com cenas da América atual. Depois, mescla um discurso de Bush sobre as virtudes do capitalismo com registros de pessoas comuns procurando emprego.
Um ex-funcionário de uma fábrica de portas relembra o dia da demissão. Ele chora, a câmera se aproxima dos olhos, e o volume da melodramática música de fundo aumenta gradualmente.
"Capitalism" deve ser um documentário fascinante.
O fio condutor do filme é a investigação de Moore no impacto dessa crise nas famílias de média e baixa renda nos EUA. Ele acompanha execuções de ordens de despejo e entrevista pessoas que perderam casas e empregos.
Nada muito diferente do que a imprensa mundial já fez, mas com a dose de pimenta habitual do diretor de longas premiados como "Farenheit 11 de Setembro" (2004), sobre a Guerra do Iraque, e "Tiros em Columbine" (2002), sobre a indústria de armas.
Moore traça um breve histórico da economia dos EUA, destacando que a partir do governo Reagan grandes bancos ganharam mais influência na Casa Branca e que funcionários de grupos como Merryl Lynch e Goldman Sachs assumiram postos de alto escalão.
Moore usa imagens de um filme histórico sobre a queda do Império Romano intercaladas com cenas da América atual. Depois, mescla um discurso de Bush sobre as virtudes do capitalismo com registros de pessoas comuns procurando emprego.
Um ex-funcionário de uma fábrica de portas relembra o dia da demissão. Ele chora, a câmera se aproxima dos olhos, e o volume da melodramática música de fundo aumenta gradualmente.
"Capitalism" deve ser um documentário fascinante.