25 de setembro de 2009
Barragens subterrâneas fortalecem agricultura no semiárido baiano
O governo Jaques Wagner, da Bahia, descobriu uma forma de garantir água no semiárido, articulando a construção de barragens subterrâneas, uma tecnologia simples, de fácil construção e de baixo custo – uma obra deste tipo oscila entre R$ 1.500,00 a R$ 1800,00. A tecnologia já existia, faltava era vontade política. Já foram construídas 19 barragens subterrâneas, mas, até o final de 2010, virão mais 31 barragens, um investimento da ordem de R $ 900 mil - uma bagatela para o bem que geram para a agricultura familiar.
A receita é simples. O governo estadual cede as retroescavadeiras, as prefeituras municipais entram com o combustível, manutenção das máquinas e aquisição da lona, e as comunidades colaboram com a mão-de-obra em regime de mutirão.
A barragem subterrânea é construída no sentido transversal ao lençol freático. Abre-se uma vala com a retroescavadeira, variando entre 50 a 70 metros de extensão, em média, com profundidade oscilando entre 2m a 2,60m até a camada impermeável do solo, chamada piçarra. Depois é colocada uma lona de dupla face com no mínimo 200 micra de espessura, para dar uma durabilidade maior. A obra pode durar até 30 anos.
A lona segura a água que infiltra no terreno e o produtor tem condições de plantio tanto no período chuvoso como no seco. O principal objetivo da barragem é elevar o lençol freático, umedecendo uma área por um período maior. No semiárido baiano são quatro meses de chuva e oito meses de seca. Com a barragem amplia-se esse período úmido por mais seis meses, garantindo alimento para famílias de pequenos agricultores.
Segundo os técnicos do governo Wagner, são gastos em média dois dias para a construção de uma barragem subterrânea de 60 a 70 metros de extensão, o que facilita fazer várias barragens em períodos curtos de tempo. As principais vantagens são a acumulação de água com reduzida evaporação, menor risco de salinização a liberação de áreas agricultáveis, normalmente cobertas com água nos reservatórios de acumulação superficial.
A receita é simples. O governo estadual cede as retroescavadeiras, as prefeituras municipais entram com o combustível, manutenção das máquinas e aquisição da lona, e as comunidades colaboram com a mão-de-obra em regime de mutirão.
A barragem subterrânea é construída no sentido transversal ao lençol freático. Abre-se uma vala com a retroescavadeira, variando entre 50 a 70 metros de extensão, em média, com profundidade oscilando entre 2m a 2,60m até a camada impermeável do solo, chamada piçarra. Depois é colocada uma lona de dupla face com no mínimo 200 micra de espessura, para dar uma durabilidade maior. A obra pode durar até 30 anos.
A lona segura a água que infiltra no terreno e o produtor tem condições de plantio tanto no período chuvoso como no seco. O principal objetivo da barragem é elevar o lençol freático, umedecendo uma área por um período maior. No semiárido baiano são quatro meses de chuva e oito meses de seca. Com a barragem amplia-se esse período úmido por mais seis meses, garantindo alimento para famílias de pequenos agricultores.
Segundo os técnicos do governo Wagner, são gastos em média dois dias para a construção de uma barragem subterrânea de 60 a 70 metros de extensão, o que facilita fazer várias barragens em períodos curtos de tempo. As principais vantagens são a acumulação de água com reduzida evaporação, menor risco de salinização a liberação de áreas agricultáveis, normalmente cobertas com água nos reservatórios de acumulação superficial.
Comments:
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É de grande utilidade para o semiárido nordestino. O Governo da Bahia está de parabéns porque os pequenos produtores rurais são os principais fornecedores de alimentos para o povo brasileiro.
É notório que ampliando os meses com mais umidade no solo, sem dúvida a qualidade de vida da família do pequeno produtor irá melhorar.
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É notório que ampliando os meses com mais umidade no solo, sem dúvida a qualidade de vida da família do pequeno produtor irá melhorar.
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