3 de julho de 2009
Pequena burguesia branca, de olhos azuis, vai às ruas contra Márcio Meirelles
Era previsível que a pequena burguesia baiana, branca, de olhos azuis, se revoltasse contra a linha adotada pelo secretário da Cultura Márcio Meirelles: não mais distribuir dinheiro para os filhos das elites, acabar com o mecenato estatal na cultura, liberar recursos mediante apresentação de projetos e licitações públicas, privilegiar a periferia pobre e negra, voltar-se para o interior descentralizando as ações culturais. Desde o início do Governo Wagner a “revolta” foi crescendo. Até que no desfile do 2 de Julho eles foram às ruas, fantasiados de médicos, com máscaras na boca, gritando que a “cultura na Bahia está na UTI”. Pouca criatividade para tanto artista.
Durante o desfile do 2 de julho eles fustigaram Márcio Meirelles todo o tempo. O cortejo do governador passava e eles reapareciam adiante. Eu custei a acreditar. A escritora, produtora cultural, diretora teatral Aninha Franco estava à frente da manifestação. Desde que a verba para o teatro dela foi reduzida, ela passou para a oposição. Meu pirão primeiro. Márcio Meirelles não perdeu a classe. Ao jornal A Tarde, afirmou que “Aninha Franco tem uma questão pessoal comigo que ela precisa resolver. Eu não tenho nada para resolver com ela”.
Eu concordo com o governador Jaques Wagner. Parte das reclamações pode ser justa, mas parte delas vem das “viúvas do passado, e aí sinto muito, vão continuar chorando”. O governador não citou nomes, mas, Aninha Franco faz parte das viúvas do passado e foi “prejudicada” com a redução das verbas para seu Teatro XVIII. Na manifestação contra Márcio Meirelles era possível identificar pessoas que tiveram seus projetos negados, No fundo, no fundo, tudo não passa de interesses pessoais contrariados. Que “cultura na UTI” que nada.
Pode ser a mais pura coincidência, ou não. Nas mesmas edições que falam da “manifestação” dos artistas contrariados, os jornais noticiam a Orquestra Neojibá, invenção da Secretaria da Cultura de Márcio Meirelles, se apresentando em São Paulo, assim como o convênio de R$ 17 milhões com a Coelba.
Márcio Meirelles responde à pequena burguesia branca, rica e de olhos azuis com trabalho e... cultura.
Durante o desfile do 2 de julho eles fustigaram Márcio Meirelles todo o tempo. O cortejo do governador passava e eles reapareciam adiante. Eu custei a acreditar. A escritora, produtora cultural, diretora teatral Aninha Franco estava à frente da manifestação. Desde que a verba para o teatro dela foi reduzida, ela passou para a oposição. Meu pirão primeiro. Márcio Meirelles não perdeu a classe. Ao jornal A Tarde, afirmou que “Aninha Franco tem uma questão pessoal comigo que ela precisa resolver. Eu não tenho nada para resolver com ela”.
Eu concordo com o governador Jaques Wagner. Parte das reclamações pode ser justa, mas parte delas vem das “viúvas do passado, e aí sinto muito, vão continuar chorando”. O governador não citou nomes, mas, Aninha Franco faz parte das viúvas do passado e foi “prejudicada” com a redução das verbas para seu Teatro XVIII. Na manifestação contra Márcio Meirelles era possível identificar pessoas que tiveram seus projetos negados, No fundo, no fundo, tudo não passa de interesses pessoais contrariados. Que “cultura na UTI” que nada.
Pode ser a mais pura coincidência, ou não. Nas mesmas edições que falam da “manifestação” dos artistas contrariados, os jornais noticiam a Orquestra Neojibá, invenção da Secretaria da Cultura de Márcio Meirelles, se apresentando em São Paulo, assim como o convênio de R$ 17 milhões com a Coelba.
Márcio Meirelles responde à pequena burguesia branca, rica e de olhos azuis com trabalho e... cultura.