22 de janeiro de 2009
Márcio Meirelles cala as críticas da elite baiana
A revista CartaCapital (21 de janeiro) sintetiza muito bem. Quando os moradores pobres da comunidade do Unhão começaram a circular livremente pelo Museu de Arte Moderna (MAM), instalado no Solar do Unhão, as coisas começaram a mudar na Bahia. O MAM sempre foi das elites baianas. A começar do restaurante turístico que durante décadas amesquinhou o belo casarão. A mudança deve-se ao secretário de Cultura do governo Wagner, Márcio Meirelles, duramente atacado pelos antigos privilegiados com total espaço na mídia.
A panelinha foi substituída por uma política cultural voltada para o povo. Dois exemplos. Solange Farkas, nomeada diretora do MAM, expulsou o restaurante que enchia de gordura o acervo do museu. O MAM renasceu e se firmou como centro multicultural. O Salão da Bahia virou vitrine da arte visual. Os salões regionais ampliaram os espaços. E o pianista Ricardo Castro, à frente da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) construiu o projeto Neojibá, de integração social através da música, ensinando a arte da orquestra para crianças e jovens da periferia.
O Fundo de Cultura, que beneficiava 40 projetos por ano contempla hoje 200 projetos. A farsa do “sorria você chegou à Bahia” acabou. Panelas, guetos, indicações, nepotismo, tudo isso já era. A mídia foi baixando a bola. Márcio Meirelles calou a turma do “meu pirão primeiro”. A música e a produção independentes se fortaleceram.
E como fez isso? Descentralizando ações e programas para todo o interior, não somente para a capital, fomentando a economia da cultura. Está em construção um Sistema Estadual de Cultura com papel definido para os municípios. A cultura da Bahia não pode ser apenas Jorge Amado, Pierre Verger e Carybé. É mais que isso “meu rei”. A 2ª Conferência de Cultura, por exemplo, envolveu 392 municípios e 40 mil pessoas no processo de realização. Foram 2.500 participantes
Do seu gabinete, instalado no Pelourinho, Márcio Meirelles sorri. Ele pode.
A panelinha foi substituída por uma política cultural voltada para o povo. Dois exemplos. Solange Farkas, nomeada diretora do MAM, expulsou o restaurante que enchia de gordura o acervo do museu. O MAM renasceu e se firmou como centro multicultural. O Salão da Bahia virou vitrine da arte visual. Os salões regionais ampliaram os espaços. E o pianista Ricardo Castro, à frente da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) construiu o projeto Neojibá, de integração social através da música, ensinando a arte da orquestra para crianças e jovens da periferia.
O Fundo de Cultura, que beneficiava 40 projetos por ano contempla hoje 200 projetos. A farsa do “sorria você chegou à Bahia” acabou. Panelas, guetos, indicações, nepotismo, tudo isso já era. A mídia foi baixando a bola. Márcio Meirelles calou a turma do “meu pirão primeiro”. A música e a produção independentes se fortaleceram.
E como fez isso? Descentralizando ações e programas para todo o interior, não somente para a capital, fomentando a economia da cultura. Está em construção um Sistema Estadual de Cultura com papel definido para os municípios. A cultura da Bahia não pode ser apenas Jorge Amado, Pierre Verger e Carybé. É mais que isso “meu rei”. A 2ª Conferência de Cultura, por exemplo, envolveu 392 municípios e 40 mil pessoas no processo de realização. Foram 2.500 participantes
Do seu gabinete, instalado no Pelourinho, Márcio Meirelles sorri. Ele pode.
Comments:
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É isso!!! O cara entende do que faz e cala a boca de todo esse povo medíocre fazendo!!! Viva Meirelles!!!
Acho estranho esse fuzuê com a SECULT, por conta de Luiz Caldas... Acho estranhíssimo que a Penta Eventos, que produz Luiz Caldas e tb produz a banda Psirico não tenha conseguido verba pra colocar o "pai do Axé" em cima de um trio... Curiosidade: A Penta Eventos, pra quem não sabe, é do grupo de ACM Neto... Deu pra entender o 'x' da questão, Oldack?
Depois de mais de 15 anos de conhecimento de Marcio Meirelles, e afastado do Brasil por quase 10 anos, fico feliz de ver que ele ainda e o mesmo. Minto, ele esta melhor que antes. Lembro quando ele ainda dirigia o Bando de Teatro do Olodum e ia pro Rio de Janeiro na busca de outros espacos de divulgacao de seu belissimo trabalho de direcao teatral. Marcio abriu caminho pra muitos atores e atrizes, musicos, cantores, e gente comum expressarem suas artes e questoes sociais teatricamente.
Hoje, ele usa o poder publico pra fazer a mesma coisa que fez ha mais de 15 anos atras. Dar ao povo o que eh do povo. Obrigado Marcio. Nos veremos em breve.
Carlos de Oliveira
Brooklyn - New York - USA
e-mail: mrbrasil2008@gmail.com
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Hoje, ele usa o poder publico pra fazer a mesma coisa que fez ha mais de 15 anos atras. Dar ao povo o que eh do povo. Obrigado Marcio. Nos veremos em breve.
Carlos de Oliveira
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