6 de dezembro de 2008
Lula, os 70% de aprovação e a falsa “gafe” do sifu
O jornalista Luiz Antônio Magalhães, editor de Política do DCI e editor-assistente do Observatório da Imprensa, em seu site Entrelinhas, observa que hoje, no Brasil, apenas 7% da população acha o Governo Lula ruim ou péssimo, segundo a pesquisa Datafolha. A aprovação, então, não seria de 70% mas de 93%, ao se incluir o percentual de 23% que acha o presidente “regular”. Afinal, “regular” pode ser aprovação. Com certeza “regular” não significa nem ruim, nem péssimo.
Os jornais e jornalistas de direita preferem, entretanto, focar a atenção na expressão “sifu” usada pelo presidente Lula. Dizem que foi uma “gafe”. O jornalista Luiz Antônio Magalhães viu e reviu a cena e analisou outros trechos do discurso de Lula. “Não há a menor dúvida: Lula já tinha pensando no exemplo que ia dar e preparou a piada. Não foi um "improviso", como tantos analistas andam dizendo, mas algo programado. No fundo, o "sifu" ajuda a entender a alta popularidade de Lula: ele é um grande comunicador e fala a linguagem que o povão entende”.
Segundo o jornalista, “neste episódio em particular, a intenção era corrigir o rumo da postura adotada no enfrentamento da crise. Para não cair no ridículo de ter um discurso otimista em meio ao caos econômico da maior crise do capitalismo desde 1929, Lula explicou que agia como o médico que pega um paciente doente e tenta animá-lo. Para ficar mais claro, sapecou a frase: "vocês não diriam ao paciente: meu, sifu...". Ora, é evidente que dito assim, qualquer um entende: o presidente sabe da gravidade da crise, mas não pode agir demonstrando preocupação ou desespero. É o mínimo que se espera de um líder...
LEIA NA ÍNTEGRA
Os jornais e jornalistas de direita preferem, entretanto, focar a atenção na expressão “sifu” usada pelo presidente Lula. Dizem que foi uma “gafe”. O jornalista Luiz Antônio Magalhães viu e reviu a cena e analisou outros trechos do discurso de Lula. “Não há a menor dúvida: Lula já tinha pensando no exemplo que ia dar e preparou a piada. Não foi um "improviso", como tantos analistas andam dizendo, mas algo programado. No fundo, o "sifu" ajuda a entender a alta popularidade de Lula: ele é um grande comunicador e fala a linguagem que o povão entende”.
Segundo o jornalista, “neste episódio em particular, a intenção era corrigir o rumo da postura adotada no enfrentamento da crise. Para não cair no ridículo de ter um discurso otimista em meio ao caos econômico da maior crise do capitalismo desde 1929, Lula explicou que agia como o médico que pega um paciente doente e tenta animá-lo. Para ficar mais claro, sapecou a frase: "vocês não diriam ao paciente: meu, sifu...". Ora, é evidente que dito assim, qualquer um entende: o presidente sabe da gravidade da crise, mas não pode agir demonstrando preocupação ou desespero. É o mínimo que se espera de um líder...
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