6 de dezembro de 2008
Deputada Lídice da Mata vai levar dossiê do aborto à Câmara Federal
A deputada federal Lídice da Mata (PSB) ficou preocupada com os dados alarmantes do dossiê sobre o aborto inseguro em Salvador e Feira de Santana, divulgado (05.12.08) pelo Instituto Mulheres pela Atenção Integral à Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos (IMAIS).
Lídice da Mata esteve presente ao ato de lançamento do dossiê na sede da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia da Bahia (Sogiba). A cada 100 internamentos por parto 25 mulheres abortam. Em 2008, somente em Salvador foram registrados 2.546 abortos e 10.113 em toda a Bahia. São mulheres pobres, negras, de baixa escolaridade, na faixa de 17 a 29 anos e moradoras de bairros populares.
Em 2007, foram registradas 8.387 curetagens pelo SUS, o que dá 699 por mês, 23 por dia, um a cada hora. No Brasil os números impressionam. Em 2007 foram feitas 220 mil internações causadas por aborto inseguro.
A deputada federal Lídice da Mata vai fazer um pronunciamento na Câmara Federal. Vai pedir mais verbas para programas de atendimento à saúde da mulher. Não há como “minimizar o problema”. O aborto tem que ser descriminalizado e as mulheres têm o direito de abortar com segurança na rede hospitalar.
Lídice da Mata esteve presente ao ato de lançamento do dossiê na sede da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia da Bahia (Sogiba). A cada 100 internamentos por parto 25 mulheres abortam. Em 2008, somente em Salvador foram registrados 2.546 abortos e 10.113 em toda a Bahia. São mulheres pobres, negras, de baixa escolaridade, na faixa de 17 a 29 anos e moradoras de bairros populares.
Em 2007, foram registradas 8.387 curetagens pelo SUS, o que dá 699 por mês, 23 por dia, um a cada hora. No Brasil os números impressionam. Em 2007 foram feitas 220 mil internações causadas por aborto inseguro.
A deputada federal Lídice da Mata vai fazer um pronunciamento na Câmara Federal. Vai pedir mais verbas para programas de atendimento à saúde da mulher. Não há como “minimizar o problema”. O aborto tem que ser descriminalizado e as mulheres têm o direito de abortar com segurança na rede hospitalar.