11 de setembro de 2008
Para blogueiro baiano ministro Sérgio Rezende é um "desconhecido"
Quase morri de tanto rir do excelente blog "Política Livre" do jornalista Raul Monteiro, que respeito muito. Ele escreveu que ministro "desconhecido" vai a jantar de adesão à candidatura de Walter pinheiro (11), no Centro Espanhol, em Salvador.
Nós jornalistas temos de vez em quando essa tendência provinciana. Se não conhecemos, o ministro se torna um "desconhecido". Desconhecido para quem, cara-pálida?
O apoio de Sérgio Machado Rezende a Walter Pinheiro/Lídice da Mata é um grande trunfo junto à comunidade acadêmica da Bahia.
Engenheiro eletrônico e de telecomunicações (PUCRJ), PhD em Engenharia Elétrica pelo Massachusetts Institute of Tecnology (EUA), membro do PSB, Sérgio Machado Rezende assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia desde o primeiro mandato do presidente Lula. Permaneceu no cargo. Antes, lecionou em várias universidades brasileiras. Tem títulos e prêmios que não acabam mais.
Em 1972 foi para Recife e implantou o departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), referência nacional em ciências exatas por sua excelência acadêmica e científica. Em 1986, coordenou o grupo que elaborou a proposta para o setor de ciência e tecnologia do governo estadual de Miguel Arraes. No terceiro Governo Arraes (1995/1998) foi Secretário Estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente.
Durante as décadas de 70 e 80 foi membro do Conselho Universitário da UFPE, duas vezes professor visitante na Universidade da California em Santa Barbara (1975/1976 e 1982/1984), e integrou diversos comitês e conselhos de sociedades científicas (Sociedade Brasileira de Física, SBPC e Sociedade Americana de Física) e de agências federais, como CNPq, CAPES e Ministério da Ciência e Tecnologia.
No período 1984/1988 foi diretor do Centro de Ciências Exatas e da Natureza da UFPE, promovendo sua grande expansão física e a consolidação acadêmica dos departamentos de Informática e de Química fundamental. Apesar da intensa atividade administrativa e de articulação político-científica, de 1967 até hoje orientou 38 teses de mestrado e doutorado, publicou mais de 180 artigos científicos em revistas de circulação internacional, nas áreas de magnetismo, materiais magnéticos e teoria do caos.
Por suas atividades acadêmicas e científicas, recebeu em 1988 a Ordem do Mérito Educativo concedida pelo Ministério da Educação. Em 1995 foi agraciado com a Comenda da Ordem do Mérito Científico, categoria Grã-Cruz, concedida pelo Presidente da República. Em 2001 recebeu, também do Presidente, o Prêmio Anísio Teixeira da CAPES. Em 2002 foi eleito vice-presidente da International Union for Pure and Applied Physics - IUPAP, entidade que congrega as associações nacionais de Física de 50 países.
Em 1989 participou ativamente das articulações que levaram à criação da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco - FACEPE, a primeira FAP do Nordeste. Foi escolhido o primeiro diretor científico da FACEPE no período 1990/1993, tendo sido o principal responsável por sua implantação.
Desde 2005 é ministro da Ciência e Tecnologia.
Desconhecido para quem mesmo?
Nós jornalistas temos de vez em quando essa tendência provinciana. Se não conhecemos, o ministro se torna um "desconhecido". Desconhecido para quem, cara-pálida?
O apoio de Sérgio Machado Rezende a Walter Pinheiro/Lídice da Mata é um grande trunfo junto à comunidade acadêmica da Bahia.
Engenheiro eletrônico e de telecomunicações (PUCRJ), PhD em Engenharia Elétrica pelo Massachusetts Institute of Tecnology (EUA), membro do PSB, Sérgio Machado Rezende assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia desde o primeiro mandato do presidente Lula. Permaneceu no cargo. Antes, lecionou em várias universidades brasileiras. Tem títulos e prêmios que não acabam mais.
Em 1972 foi para Recife e implantou o departamento de Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), referência nacional em ciências exatas por sua excelência acadêmica e científica. Em 1986, coordenou o grupo que elaborou a proposta para o setor de ciência e tecnologia do governo estadual de Miguel Arraes. No terceiro Governo Arraes (1995/1998) foi Secretário Estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente.
Durante as décadas de 70 e 80 foi membro do Conselho Universitário da UFPE, duas vezes professor visitante na Universidade da California em Santa Barbara (1975/1976 e 1982/1984), e integrou diversos comitês e conselhos de sociedades científicas (Sociedade Brasileira de Física, SBPC e Sociedade Americana de Física) e de agências federais, como CNPq, CAPES e Ministério da Ciência e Tecnologia.
No período 1984/1988 foi diretor do Centro de Ciências Exatas e da Natureza da UFPE, promovendo sua grande expansão física e a consolidação acadêmica dos departamentos de Informática e de Química fundamental. Apesar da intensa atividade administrativa e de articulação político-científica, de 1967 até hoje orientou 38 teses de mestrado e doutorado, publicou mais de 180 artigos científicos em revistas de circulação internacional, nas áreas de magnetismo, materiais magnéticos e teoria do caos.
Por suas atividades acadêmicas e científicas, recebeu em 1988 a Ordem do Mérito Educativo concedida pelo Ministério da Educação. Em 1995 foi agraciado com a Comenda da Ordem do Mérito Científico, categoria Grã-Cruz, concedida pelo Presidente da República. Em 2001 recebeu, também do Presidente, o Prêmio Anísio Teixeira da CAPES. Em 2002 foi eleito vice-presidente da International Union for Pure and Applied Physics - IUPAP, entidade que congrega as associações nacionais de Física de 50 países.
Em 1989 participou ativamente das articulações que levaram à criação da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia de Pernambuco - FACEPE, a primeira FAP do Nordeste. Foi escolhido o primeiro diretor científico da FACEPE no período 1990/1993, tendo sido o principal responsável por sua implantação.
Desde 2005 é ministro da Ciência e Tecnologia.
Desconhecido para quem mesmo?