11 de julho de 2008
"O senhor está preso", diz delegado a Dantas
Duas e meia da tarde. Dez de julho. Avenida 9 de julho, São Paulo. Saguão do edifício 5519. O delegado da Polícia Federal Protógenes Queiróz ordena a dois outros agentes que o acompanhem. Ele comunica a um jovem advogado postado à sua frente: “vim aqui cumprir um mandado de prisão contra o senhor Daniel Valente Dantas, expedido pelo senhor juiz Fausto de Sanctis”. “Mas ele foi libertado”...o delegado interrompe a argumentação do jovem advogado, sobe o elevador e entra na ampla sala do escritório de advocacia. Mas ele foi libertado pelo STF...novamente o advogado é interrompido: “o que o doutor Gilmar Mendes apreciou foi a prisão temporária, aqui trata-se de um pedido de prisão preventiva”. Daniel Dantas toma um tranqüilizante. O ex-sócio do Citibank, o maior banco do mundo, da Pirelli, a maior empresa italiana, dos maiores fundos de pensão do Brasil leva o pulso direito para as costas e clic, as algemas se fecham. Daniel Dantas está preso novamente.
Na Era Lula o Brasil assiste enfim sua Operação Mãos Limpas.
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