10 de maio de 2008
Lula critica agências de classificação de risco que protegem EUA
O presidente Lula, em visita à Bahia (9), criticou a inexistência de risco de investimento nos Estados Unidos, abatido por uma crise de crédito que tem gerado perdas bilionárias nos últimos meses. “Está uma crise imensa e não tem risco. Aumenta o risco do Brasil, da Rússia, e os americanos, que estão entupidos de dívida, têm risco zero. É uma inversão das empresas que medem risco na minha opinião”.
Lula se referiu ao fato de os EUA, segundo as agências de classificação de risco, darem ao país a melhor nota de risco de crédito. Na semana passada, uma das três principais entidades da área, a Standard & Poor’s, revisou para cima o rating concedido ao Brasil, melhorando a classificação geral para grau de investimento, colocando o país no primeiro degrau do ranking de bons pagadores.
Na terça-feira, no entanto, a também influente agência Moody’s jogou um “balde de água fria”, ao avaliar com um viés menos favorável a economia brasileira e manter o seu rating sobre Brasil abaixo do grupo dos melhores classificados.
Profissionais de mercado também parecem menos otimistas sobre a rápida revisão do rating brasileiro pela agência Fitch, que confirmou nesta semana estar reavaliando a nota de risco de crédito do país.
O chamado rating (nota de risco) é sempre aplicado a títulos de dívida de algum emissor. Se uma empresa ou país quer captar recursos no mercado e oferece papéis que rendem juros a investidores, essas agências preparam notas para estes títulos, para que os potenciais compradores avaliem os riscos. Quanto melhor a nota, menor o risco de calote.
A crise mundial de alimentos também foi mencionada. Segundo Lula, a tendência é que quanto mais os países crescerem economicamente, mais potencial de compra a população vai ter para se alimentar e diversificar o que consome à mesa.
“Temos um problema que não acho grave, que é a subida do preço dos alimentos. Esse é um desafio, não pode ser encarado como uma coisa desastrosa para nós. É a chance que temos de fazer mais uma revolução agrícola”.
Lula também defendeu a expansão econômica de forma contida, desde que seja duradoura. “Nunca trabalhei com a idéia de que o Brasil devesse fazer a loucura de crescer 10% ou 15% ao ano, como já crescemos na década de 70. Trabalho com a idéia de que possamos crescer 5%, 6%, 4,5%, mas que seja durante um longo período, e vá construindo bases sólidas”.
Fonte: Tribuna da Bahia
Lula se referiu ao fato de os EUA, segundo as agências de classificação de risco, darem ao país a melhor nota de risco de crédito. Na semana passada, uma das três principais entidades da área, a Standard & Poor’s, revisou para cima o rating concedido ao Brasil, melhorando a classificação geral para grau de investimento, colocando o país no primeiro degrau do ranking de bons pagadores.
Na terça-feira, no entanto, a também influente agência Moody’s jogou um “balde de água fria”, ao avaliar com um viés menos favorável a economia brasileira e manter o seu rating sobre Brasil abaixo do grupo dos melhores classificados.
Profissionais de mercado também parecem menos otimistas sobre a rápida revisão do rating brasileiro pela agência Fitch, que confirmou nesta semana estar reavaliando a nota de risco de crédito do país.
O chamado rating (nota de risco) é sempre aplicado a títulos de dívida de algum emissor. Se uma empresa ou país quer captar recursos no mercado e oferece papéis que rendem juros a investidores, essas agências preparam notas para estes títulos, para que os potenciais compradores avaliem os riscos. Quanto melhor a nota, menor o risco de calote.
A crise mundial de alimentos também foi mencionada. Segundo Lula, a tendência é que quanto mais os países crescerem economicamente, mais potencial de compra a população vai ter para se alimentar e diversificar o que consome à mesa.
“Temos um problema que não acho grave, que é a subida do preço dos alimentos. Esse é um desafio, não pode ser encarado como uma coisa desastrosa para nós. É a chance que temos de fazer mais uma revolução agrícola”.
Lula também defendeu a expansão econômica de forma contida, desde que seja duradoura. “Nunca trabalhei com a idéia de que o Brasil devesse fazer a loucura de crescer 10% ou 15% ao ano, como já crescemos na década de 70. Trabalho com a idéia de que possamos crescer 5%, 6%, 4,5%, mas que seja durante um longo período, e vá construindo bases sólidas”.
Fonte: Tribuna da Bahia