10 de maio de 2008

 

Bahia vai receber R$ 6,4 bilhões do PAC

O setor da infra-estrutura baiana vai receber investimentos da ordem de R$ 6,4 bilhões, oriundos do Plano de Aceleração Econômica (PAC), a partir dos anúncios feitos, durante a visita do presidente Lula à Bahia. A informação é da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff. Segundo ela, somente em habitação e saneamento serão aplicados R$ 3,3 bilhões. “Um dos objetivos é a erradicação das palafitas, tirando de área de risco a população pobre, dando dignidade a eles".

A ministra disse que serão R$ 1,7 bilhão em saneamento e R$ 1,1 bilhão para o financiamento da casa própria. Para isso, em solenidade na Governadoria, foram assinadas cinco ordens de serviços no valor total de R$ 179,1 milhões, novos contratos para obras de habitação e saneamento, no valor de R$ 294,4 milhões, e inaugurados dois empreendimentos do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), no valor total de R$ 10,3 milhões.

Até 2010, em todas as áreas, logística, energia e social e urbana, serão investidos na Bahia pelo PAC cerca de R$ 27,2 bilhões, sendo R$ 24 bilhões até 2010. Para o presidente Lula, o importante agora é fazer com que o dinheiro que foi contratado seja transformado em obras. “E nós sabemos que entre aprovar um projeto e começar a trabalhar, tem uma distância muito grande, porque há um marco regulatório que temos que vencer”, observou.

Lula lembrou que algumas das obras já têm início imediato, já que foram assinadas as ordens de serviço. “Outras, serão iniciadas no próximo mês, porque foram assinados contratos e é necessária a licitação, e algumas ainda vão demorar um ano, porque são mais complexas, como é a ferrovia”.

Segundo o governador Jaques Wagner, “o que nós vemos aqui é um banho de cidadania e de investimentos para a Bahia”. Wagner citou como principais benefícios, obras de saneamento, melhorias e financiamento na habitação, construções da ferrovia e do Gasene e a duplicação da BR 116.

“É tudo o que os trabalhadores e empresários precisavam e agora têm para garantir à Bahia, que é a sexta economia do país, não apenas o crescimento, mas o resgate da divida social”.

Nesse sentido, Wagner disse que “só existe desenvolvimento quando há a combinação de crescimento econômico com inclusão social e quando a justiça social cresce tão rapidamente quanto os indicadores econômicos”. Para ele, está sendo concretizado, finalmente, o sonho de uma geração. “Pela primeira vez neste país é possível ter estabilidade democrática, econômica e crescimento com o resgate da dívida social de 500 anos de uma elite descomprometida”.

Fonte: Tribuna da Bahia

Comments: Postar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?