22 de fevereiro de 2008
Auditoria comprova corrupção nas contas do PSDB
O Comitê Eleitoral de José Serra, em 2002, declarou gastos com uma certa empresa Gold Stone Publicidade e Propaganda no valor de R$ 251 mil. Segundo a prestação de contas apresentada ao TSE foram dois pagamentos: em agosto (R$ 100 mil) e setembro (R$ 151 mil).
Ocorre que a Gold Stone não existe e nunca existiu segundo a delegacia da Receita Federal de Brasília. O PSDB usou uma empresa fantasma pala lavar dinheiro ilegal de campanha. E o esquema era antigo já que o PSDB usava as notas fiscais frias da empresa fantasma Gold Stone mesmo antes da campanha, conforme confessa o presidente tucano, senador Sérgio Guerra (PE).
O escândalo das notas frias na campanha tucana, por enquanto, não ganhou relevância na grande imprensa. A Folha deu a notícia em discreta matéria, mas, dentro da própria empresa, a ordem é não jogar o assunto no ventilador, como costumam fazer quando o alvo são o governo Lula e os partidos da base aliada.
A mídia televisiva praticamente ignorou as denúncias. Na Rede Globo, nenhuma palavra! Nas outras TVs, também não. Mesmo os jornais que noticiam o fato - emissão de notas frias, empresas fantasmas, o partido perdeu a imunidade tributária, etc - omitem menções extensas ao caso Casablanca, uma produtora que processa na Justiça os tucanos para receber o que lhe devem.
Também na internet, especialmente entre os grandes portais, o assunto está sendo evitado.
Nesta semana, a Delegacia da Receita Federal de Brasília divulgou que a Gold Stone nunca existiu fisicamente, nunca pagou um centavo de imposto e que o partido não comprovou a efetiva prestação de determinados serviços pela empresa. Ou seja, está comprovado que a Gold Stone é fantasma, e que as notas referentes a esses serviços são frias.
José Serra está querendo tirar o cu da reta. Para ele, é como você comprar uma cocada na estrada e depois descobrir que o vendedor de cocada não recolheu imposto. Acontece que os serviços prestados pela empresa não são gostosas cocadas de beira de estrada. São despesas da área de propaganda das campanhas tucanas e consumiram mais de R$ 250 mil reais. Será que a cúpula do tucanato, em nenhum momento, pensou em sondar a idoneidade da empresa antes de contratá-la para a prestação de tão caros e estratégicos serviços ao partido?
E os indícios de pagamentos irregulares para a Marka Serviços de Engenharia, uma empresa desativada desde 1996, de propriedade do ex-deputado Márcio Fortes (PSDB-RJ)? Também é vendedora de cocada?
E as manchetes? Onde estão as manchetes? Uma tapioca de R$ 8 reais dá manchete e pagamento de R$ 251 mil a empresa fantasma merece todo este silêncio?
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Ocorre que a Gold Stone não existe e nunca existiu segundo a delegacia da Receita Federal de Brasília. O PSDB usou uma empresa fantasma pala lavar dinheiro ilegal de campanha. E o esquema era antigo já que o PSDB usava as notas fiscais frias da empresa fantasma Gold Stone mesmo antes da campanha, conforme confessa o presidente tucano, senador Sérgio Guerra (PE).
O escândalo das notas frias na campanha tucana, por enquanto, não ganhou relevância na grande imprensa. A Folha deu a notícia em discreta matéria, mas, dentro da própria empresa, a ordem é não jogar o assunto no ventilador, como costumam fazer quando o alvo são o governo Lula e os partidos da base aliada.
A mídia televisiva praticamente ignorou as denúncias. Na Rede Globo, nenhuma palavra! Nas outras TVs, também não. Mesmo os jornais que noticiam o fato - emissão de notas frias, empresas fantasmas, o partido perdeu a imunidade tributária, etc - omitem menções extensas ao caso Casablanca, uma produtora que processa na Justiça os tucanos para receber o que lhe devem.
Também na internet, especialmente entre os grandes portais, o assunto está sendo evitado.
Nesta semana, a Delegacia da Receita Federal de Brasília divulgou que a Gold Stone nunca existiu fisicamente, nunca pagou um centavo de imposto e que o partido não comprovou a efetiva prestação de determinados serviços pela empresa. Ou seja, está comprovado que a Gold Stone é fantasma, e que as notas referentes a esses serviços são frias.
José Serra está querendo tirar o cu da reta. Para ele, é como você comprar uma cocada na estrada e depois descobrir que o vendedor de cocada não recolheu imposto. Acontece que os serviços prestados pela empresa não são gostosas cocadas de beira de estrada. São despesas da área de propaganda das campanhas tucanas e consumiram mais de R$ 250 mil reais. Será que a cúpula do tucanato, em nenhum momento, pensou em sondar a idoneidade da empresa antes de contratá-la para a prestação de tão caros e estratégicos serviços ao partido?
E os indícios de pagamentos irregulares para a Marka Serviços de Engenharia, uma empresa desativada desde 1996, de propriedade do ex-deputado Márcio Fortes (PSDB-RJ)? Também é vendedora de cocada?
E as manchetes? Onde estão as manchetes? Uma tapioca de R$ 8 reais dá manchete e pagamento de R$ 251 mil a empresa fantasma merece todo este silêncio?
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Comments:
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Caro Oldak,
É raro o dia em que não vejo o seu blog. Esta porém é a primeira vez que comento algo. Não é entretanto a primeira vez que tenho vontade de fazê-lo. Hoje encorajei-me e estou fazendo. Em primeiro lugar para parabenizar e também para agradecer as valiosíssimas informações que são boicotadas pelo PIG (Partido da Imprensa Golpista). Quero ainda apresentar uma sugestão. Na condição de militante fervoroso que fui e ainda o sou porém sem o mesmo vigor de outrora, sugiro que sejam evitadas algumas expressões movidas pela emoção e que embora merecidas, servem de argumento para os cretinos desqualificarem seus textos. Acho, pela minha pouca, mas valiosa experiência, que expressões como "tirar o cu da reta" soa um tanto desrespeitosa aos leitores ou servem de chacota contra aqueles que utilizam seus textos para rebater o que o PIG faz com tanta eficiência, embora sem nenhuma ética ou compromisso com a verdade. Por vezes, tenho desejo de enviar link de post's deste blog para algumas pessoas, mas temo por vezes este palavriado que tem servido aos adversários como pretexto para desqualificar a informação. Nunca pretendi convencê-los de que são mal informados, pois a maioria são mesmo mal intencionados, entretanto quando a conversa é pública, como ocorre sempre entre nós, outros expectadores menos esclarecidos acabam por aceitar a argumentação dos calhordas que sempre acham que falta um pouco "classe" aos textos, justificando suas acusações exatamente por causa de expressões carregadas de emoção. Fica a impressão de que somos apaixonados e conseqüentemente cegos à "verdade". Quem tem argumentos como você meu companheiro, não precisa de linguagem permeada de ira. Seus argumentos, com serenidade, são imbatíveis.
Receba meu caloroso e fraterno abraço
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É raro o dia em que não vejo o seu blog. Esta porém é a primeira vez que comento algo. Não é entretanto a primeira vez que tenho vontade de fazê-lo. Hoje encorajei-me e estou fazendo. Em primeiro lugar para parabenizar e também para agradecer as valiosíssimas informações que são boicotadas pelo PIG (Partido da Imprensa Golpista). Quero ainda apresentar uma sugestão. Na condição de militante fervoroso que fui e ainda o sou porém sem o mesmo vigor de outrora, sugiro que sejam evitadas algumas expressões movidas pela emoção e que embora merecidas, servem de argumento para os cretinos desqualificarem seus textos. Acho, pela minha pouca, mas valiosa experiência, que expressões como "tirar o cu da reta" soa um tanto desrespeitosa aos leitores ou servem de chacota contra aqueles que utilizam seus textos para rebater o que o PIG faz com tanta eficiência, embora sem nenhuma ética ou compromisso com a verdade. Por vezes, tenho desejo de enviar link de post's deste blog para algumas pessoas, mas temo por vezes este palavriado que tem servido aos adversários como pretexto para desqualificar a informação. Nunca pretendi convencê-los de que são mal informados, pois a maioria são mesmo mal intencionados, entretanto quando a conversa é pública, como ocorre sempre entre nós, outros expectadores menos esclarecidos acabam por aceitar a argumentação dos calhordas que sempre acham que falta um pouco "classe" aos textos, justificando suas acusações exatamente por causa de expressões carregadas de emoção. Fica a impressão de que somos apaixonados e conseqüentemente cegos à "verdade". Quem tem argumentos como você meu companheiro, não precisa de linguagem permeada de ira. Seus argumentos, com serenidade, são imbatíveis.
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