10 de janeiro de 2008

 

A razão volta a prevalecer na direção do PT da Bahia

Acabou a baixaria e a irracionalidade política que predominaram na cúpula do PT da Bahia, desde que a disputa eleitoral do PED desandou num conflito fratricida pelo poder. As tendências políticas sentaram-se à mesa de negociação e formaram uma comissão política provisória. Desde as eleições internas a atual Comissão Executiva Estadual não detinha mais legitimidade para conduzir unilateralmente o partido. Formou-se então uma Comissão Política. Acabou a munição para os ataques antipetistas dos "formadores de opinião" nativos.

LEIA A NOTA OFICIAL
Nota da Executiva Estadual do PT- Ba

A Executiva Estadual do Partido dos Trabalhadores da Bahia, reunida no dia 09 de janeiro de 2007, na sede do PT, decidiu pela formação da Comissão Política do PT, responsável pela execução das tarefas políticas, organizativas e administrativas do PT até a decisão final da Executiva Nacional do PT. A Comissão Política é composta por Marcelino Galo, Edízio Nunes, Jonas Paulo, Neusa Cadore, Pery Falcon e Jutay Moraes.

A Comissão Política trabalhará no sentido de manter ativa a agenda política para o início do ano de 2008, bem como executar as tarefas partidárias necessárias ao bom desempenho políico e eleitoral do PT nesse período.

Saudações Petistas,

Salvador, 09 de janeiro de 2007

Edízio Nunes
Executiva Estadual do PT

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EXPRESSÃO FEMINISTA LANÇA CARTA ABERTA EM APOIO A VÂNIA GALVÃO
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CARTA ABERTA AO PARTIDO DOS TRABALHADORES

Nós, mulheres petistas da Expressão Feminista acreditamos que toda denúncia de violência feita por uma mulher é válida, tem a nossa solidariedade e nosso apoio político. Portanto, deve ser ouvida, qualificada e investigada e havendo culpados que sejam punidos nos rigores da lei e pela Comissão de Ética do Partido.
A conquista de Políticas Públicas de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres - que, há mais de vinte anos, se materializou com as DEAMS e mais recentemente com a promulgação da Lei Maria da Penha - representam um patrimônio político dos movimentos feminista e de mulheres, que deve ser preservado, protegido e acionado na mais ampla e intransigente defesa dos direitos humanos de todas as mulheres, quando atingidas nos planos físico, psicológico, sexual, moral, patrimonial, cultural e político.
No entanto, os episódios que marcaram a disputa política no segundo turno do PED/2007 em Salvador, e que resultou num conjunto de acusações, calúnias e difamação, dirigidas de forma irresponsável à Vereadora Vânia Galvão, líder do PT na Câmara Municipal de Salvador e candidata a Presidente do Diretório Municipal, demonstrou como tal violência pode se manifestar nas mais variadas estratégias, formas e conteúdos.
Somos categoricamente contra essa "antiga" forma de fazer política, expressa no comportamento de diversos/as militantes do PT. Forma essencialmente antidemocrática, marcada pelo sexismo que, historicamente, tem resguardado lugares subalternos, invisibilizados e sem qualquer nível de autonomia, para as mulheres na política. E foi o que assistimos.
Diante da iminente vitória da Vereadora Vânia Galvão, orquestrou-se uma ação desmoralizadora e destrutiva, que usou todos os veículos de mídia disponíveis, com declarações infundadas sobre o comportamento da candidata e de sua equipe de colaboradores/as, caracterizados/as como meliantes, grupo de capangas e criminosos/as, nos diversos textos publicizados por pessoas do grupo concorrente.
Escolhe-se o óbvio, uma mulher, como alvo "fácil" para o ataque político na cena pública. Joga-se o nome de uma militante histórica do movimento sindical e do Partido dos Trabalhadores à sanha da imprensa que sempre fez oposição ao nosso partido, apostando na divisão interna como elemento negativo, quando a existência das tendências demonstra a pluralidade de idéias e diferentes concepções do fazer político.
Vânia Galvão sempre pautou sua vida pública pela conduta ética na política, pelo respeito à diversidade, pelo combate intransigente à exploração de classes, ao racismo, ao sexismo e a homofobia, sendo reconhecida pelos movimentos sociais como uma ativista e também como uma parlamentar de destaque na defesa dos direitos humanos de todas as cidadãs e cidadãos.
Responsabilizamos, portanto, os/as companheiros/as que, de forma calculadamente leviana, tentam transformar a disputa política do PED em caso de polícia. O prejuízo causado à pessoa de Vânia é incalculável, constituindo-se numa das mais perversas formas de violência moral. Nós da Expressão Feminista respondemos: não passarão!
Continuaremos na defesa intransigente da paridade de gênero na condução do Partido dos Trabalhadores, reafirmando os princípios da Expressão Feminista de autonomia das mulheres na política, de respeito às divergências ideológicas e de enfrentamento a todas as formas de violência e tentativa de exclusão das mulheres do poder.
Viva a democracia!
Viva o feminismo!
Viva o Partido dos Trabalhadores!

(Salvador, 02 de janeiro de 2008)
 
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