14 de janeiro de 2008
"Febre Amarela" para evitar a "Febre Vermelha" em 2008?
As cores podem ser um mero simbolismo neste caso, mas o fato é que as duas mortes ocorridas por esses dias, com diagnóstico de febre amarela, e mais a dezena de casos suspeitos, foram o suficiente para que os faróis da imprensa brasileira sinalizassem:
O Brasil está à beira de uma epidemia de febre amarela!
Quem disse isso? Nenhum veículo assumiu dizer (claro, eles não são bobos), mas está em todas as manchetes. Hoje é garrafal no site www.globo.com, no IG, no Uol, e com certeza estamparão em suas edições de 15/01/08 os jornalões: em Goiás, morreu a segunda vítima confirmada da doença.
Nenhum "especialista" assinou embaixo, mas um reporter despretencioso do Bom Dia Brasil disse que, "talvez", o mosquito da dengue pode conduzir o virus da febre amarela por aí. Vai daí que vem uma epidemia...
Especulações infundadas à parte, tudo tem servido para uma corrida aos postos de saúde, e obrigou o ministro da saúde a fazer um pronunciamento em cadeia de rádio e tv. Os fatos concretos, porém, são ditos nas sub-manchetes: o Brasil não enfrenta uma crise epidêmica e a doença restrita às zonas de mata continuará lá. Se ação cabe ao poder público é ser mais rigoroso na exigência da vacinação para quem vai se deslocar às áreas de risco.
E a questão das cores da febre? Bom, nesse caso, o simbolismo do amarelo, uma cor representativa do tucanato, talvez não passe de um desejo pueril da oposição anti-Lula. Um pedido a Pai Noel de ver 2008 ser tomado pela epidemia amarela, e assim evita que a "febre vermelha" esmague as pretenções de tucanos e demos nas eleições municipais de outubro. O governo tem credibilidade, o emprego cresce, a economia cada vez mais forte e um programa de investimentos públicos que promete transformar o Brasil podem decidir o voto do eleitor em benefício dos candidatos da base do governo. É o risco da "febre vermelha". No desespero, vale até mesmo fabricar uma onda de alarmes à população e transformar duas dezenas de casos não confirmados de uma doença em "epidemia".
O Brasil está à beira de uma epidemia de febre amarela!
Quem disse isso? Nenhum veículo assumiu dizer (claro, eles não são bobos), mas está em todas as manchetes. Hoje é garrafal no site www.globo.com, no IG, no Uol, e com certeza estamparão em suas edições de 15/01/08 os jornalões: em Goiás, morreu a segunda vítima confirmada da doença.
Nenhum "especialista" assinou embaixo, mas um reporter despretencioso do Bom Dia Brasil disse que, "talvez", o mosquito da dengue pode conduzir o virus da febre amarela por aí. Vai daí que vem uma epidemia...
Especulações infundadas à parte, tudo tem servido para uma corrida aos postos de saúde, e obrigou o ministro da saúde a fazer um pronunciamento em cadeia de rádio e tv. Os fatos concretos, porém, são ditos nas sub-manchetes: o Brasil não enfrenta uma crise epidêmica e a doença restrita às zonas de mata continuará lá. Se ação cabe ao poder público é ser mais rigoroso na exigência da vacinação para quem vai se deslocar às áreas de risco.
E a questão das cores da febre? Bom, nesse caso, o simbolismo do amarelo, uma cor representativa do tucanato, talvez não passe de um desejo pueril da oposição anti-Lula. Um pedido a Pai Noel de ver 2008 ser tomado pela epidemia amarela, e assim evita que a "febre vermelha" esmague as pretenções de tucanos e demos nas eleições municipais de outubro. O governo tem credibilidade, o emprego cresce, a economia cada vez mais forte e um programa de investimentos públicos que promete transformar o Brasil podem decidir o voto do eleitor em benefício dos candidatos da base do governo. É o risco da "febre vermelha". No desespero, vale até mesmo fabricar uma onda de alarmes à população e transformar duas dezenas de casos não confirmados de uma doença em "epidemia".