22 de novembro de 2007
Blog Política Livre saiu na frente sobre Operação Jaleco Branco
O blog Política Livre, do jornalista Raul Monteiro, saiu na frente na cobertura da Operação Jaleco Branco. O texto é bastante desconfiado, por causa da errada que a Polícia Federal deu no caso de Luis Caetano, prefeito de Camaçari, na Operação Navalha. Caetano foi preso e não tinha nada a ver com o caso.
Segue o texto:
Primo do conselheiro Antônio Honorato, Celso Castro é um dos advogados que penam na sede da Polícia Federal na Bahia, em Água de Meninos, em busca de informações que justifiquem a prisão do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
“Dizem que é advocacia administrativa”, diz ele sobre as únicas pistas que recebeu até agora, repetindo sua convicção de que a prisão do conselheiro não passa de um mal entendido. Ele lamenta o procedimento.
“Qual é a necessidade de se prender alguém para depor?”, questiona, declarando ter ficado triste com o sistema que se estabeleceu recentemente entre PF e Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Não temos mais segurança. Qualquer pessoa agora pode ser presa”, afirma.
Outro advogado no local lembra de episódio recente, envolvendo a mesma ministra Eliana Calmon e a PF durante a “Operação Navalha”, quando o prefeito de Camaçari, Luis Caetano (PT), foi preso sem que se soubesse a motivação.
Ao final, depois do imenso desgaste pessoal e político, o prefeito foi solto sem sequer ter sido indiciado por absoluta falta de provas. “Um absurdo”, completa.
Segue o texto:
Primo do conselheiro Antônio Honorato, Celso Castro é um dos advogados que penam na sede da Polícia Federal na Bahia, em Água de Meninos, em busca de informações que justifiquem a prisão do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
“Dizem que é advocacia administrativa”, diz ele sobre as únicas pistas que recebeu até agora, repetindo sua convicção de que a prisão do conselheiro não passa de um mal entendido. Ele lamenta o procedimento.
“Qual é a necessidade de se prender alguém para depor?”, questiona, declarando ter ficado triste com o sistema que se estabeleceu recentemente entre PF e Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Não temos mais segurança. Qualquer pessoa agora pode ser presa”, afirma.
Outro advogado no local lembra de episódio recente, envolvendo a mesma ministra Eliana Calmon e a PF durante a “Operação Navalha”, quando o prefeito de Camaçari, Luis Caetano (PT), foi preso sem que se soubesse a motivação.
Ao final, depois do imenso desgaste pessoal e político, o prefeito foi solto sem sequer ter sido indiciado por absoluta falta de provas. “Um absurdo”, completa.