22 de novembro de 2007
Agência Brasil confirma informe oficial da PF sobre Operação Jaleco Branco
Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Polícia Federal (PF) iniciou hoje (22) a Operação Jaleco Branco para prender uma organização criminosa especializada em fraudar licitações públicas. Segundo estimativa da PF, o grupo vinha agindo havia mais de dez anos e gerou prejuízo de R$ 625 milhões.
De acordo com nota publicada pela PF, as investigações, iniciadas em 2005, revelaram que os fraudadores superfaturavam preços, formavam cartel e utilizavam empresas de fachada. O grupo se beneficiaria também de contratos emergenciais “repletos de vícios”, informou a instituição.
Segundo a Polícia Federal, a organização criminosa era composta por empresários do setor de serviços, principalmente de conservação, limpeza e segurança. A atuação era no estado da Bahia em licitações federais, estaduais e municipais. Os crimes contavam com a participação de servidores públicos de vários órgãos, como o INSS, a Receita Federal, a Prefeitura de Salvador e secretarias de estado da Bahia. Segundo informações da PF, os servidores participavam com emissão indevida de certidãos negativas.
Foram mobilizados 200 policias federais para cumprir 20 mandados de prisão e 40 de busca e apreensão no estado. Os mandados foram expedidos pela ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A investigação da PF contou com apoio do Ministério Público Federal, do INSS e da Receita Federal do Brasil. A Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia marcou coletiva de imprensa para as 14 horas na Bahia.
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A Polícia Federal (PF) iniciou hoje (22) a Operação Jaleco Branco para prender uma organização criminosa especializada em fraudar licitações públicas. Segundo estimativa da PF, o grupo vinha agindo havia mais de dez anos e gerou prejuízo de R$ 625 milhões.
De acordo com nota publicada pela PF, as investigações, iniciadas em 2005, revelaram que os fraudadores superfaturavam preços, formavam cartel e utilizavam empresas de fachada. O grupo se beneficiaria também de contratos emergenciais “repletos de vícios”, informou a instituição.
Segundo a Polícia Federal, a organização criminosa era composta por empresários do setor de serviços, principalmente de conservação, limpeza e segurança. A atuação era no estado da Bahia em licitações federais, estaduais e municipais. Os crimes contavam com a participação de servidores públicos de vários órgãos, como o INSS, a Receita Federal, a Prefeitura de Salvador e secretarias de estado da Bahia. Segundo informações da PF, os servidores participavam com emissão indevida de certidãos negativas.
Foram mobilizados 200 policias federais para cumprir 20 mandados de prisão e 40 de busca e apreensão no estado. Os mandados foram expedidos pela ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A investigação da PF contou com apoio do Ministério Público Federal, do INSS e da Receita Federal do Brasil. A Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia marcou coletiva de imprensa para as 14 horas na Bahia.