25 de setembro de 2007

 

Jornalista resgata a luta do deputado Chico Pinto contra a ditadura militar

O ex-deputado Emiliano José (PT), jornalista e escritor apaixonado, continua a disponibilizar os capítulos de “Galeria F - Lembranças do Mar Cinzento” em seu site (www.emilianojose.com.br). As memórias da ditadura já renderam dois volumes impressos. Atualmente, ele constrói o terceiro volume, em que recupera a história de Waldir Pires, a fuga do Brasil com o golpe militar, a vida no exílio, o retorno e o enfrentamento da ditadura militar.

No capítulo 29, já disponível em seu site, Emiliano José conta o encontro de Waldir Pires com Francisco Pinto, em 1970, no auge da ditadura terrorista. Waldir tentava convencer Chico Pinto a se candidatar a deputado federal, para ocupar o estreito espaço da legalidade. Chico Pinto resistia, queria articular militares nacionalistas para um contragolpe. Pinto acabou convencido, candidatou-se, ganhou e se tornou um dos mais importantes parlamentares da luta contra a ditadura. Advogado dos trabalhadores, vereador, prefeito cassado, deputado federal, preso, cassado novamente, impedido de se reeleger por denunciar o ditador Pinochet (Chile) em visita ao Brasil, Chico chega aos 78 anos com a imagem e a alma intocadas.

Emiliano José, que participou (20/09/07) em Feira de Santana (BA) do seminário “Chico Pinto – Democracia e ditadura em Feira de Santana e no Brasil”, sobre a emblemática trajetória do carismático político baiano, lembra que a história de Chico Pinto está relatada no livro de Ana Beatriz Nader, intitulado “Autênticos do MDB – Semeadores da Democracia”, Editora Paz e Terra. Fundamental para entender a importância luta parlamentar quando as esquerdas partiam para a luta armada contra o regime militar. O seminário, organizado pela Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), exibiu o documentário “Pinto vem aí”, do cineasta Olney São Paulo.

Em 1978 participei da campanha da dupla Chico Pinto, deputado federal, Adelmo Oliveira deputado estadual, pelo MDB. Tive a honra de produzir o cartaz da “dobradinha” que levou o slogan “Somos 100 milhões de subversivos”. Era uma resposta à ditadura que taxava todo mundo de “subversivo”.

Comments:
Sou graduado em Historia pela UefS e gotaria de saber mais, se possivel,sobre onde posso encontra material a respeito de chico pinto e da luta contra a didadura militar em Feira de Santana.Pretendo fazer o Mestrado de Historia tambem na Uefs com linha de pesquisa na politica dai meu interesse.Agradeço qualquer sugestão nesse sentido.
Wellington Correia de Araújo
email:W.chacal@yahoo.com.br
 
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