23 de setembro de 2007

 

Renda dos trabalhadores cresceu de 7,2%, maior crescimento desde 1995, revela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio – PNAD

Da série: Por que Lula não cai...na aprovação popular.

O rendimento médio mensal dos trabalhadores cresceu 7,2% em 2006, na comparação com 2005, segundo a PNDA (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgada em 14 de setembro pelo IBGE.

Com isso, a renda passou de R$ 824 para R$ 883. Foi o maior crescimento nessa comparação desde 1995.

Esse é um governo dos trabalhadores.

Um dos fatores determinantes para esse crescimento foi o ganho REAL do salário mínimo, de 13,3% em 2006, frente a 2005.

Foi registrada também redução na concentração da renda, revelada pela evolução do índice de Gini: de 0,547, em 2004, para 0,543, em 2005, e 0,540, em 2006.

A remuneração média dos empregados subiu 6,6%; a dos empregados domésticos, 7,9%; e a dos trabalhadores por conta própria, 5,4%. O rendimento médio daqueles com carteira de trabalho assinada cresceu 4,7%; o dos empregados sem carteira, 4,2%; enquanto o dos militares e estatutários aumentou 11,5%.

Os maiores ganhos no rendimento em 2006, frente a 2005, foram nas regiões Nordeste (12,1%) e Norte (7,1%). Também houve crescimento no Sudeste (6,6%), Sul (5,5%) e Centro-Oeste (4,9%).

O menor rendimento real médio foi observado no Nordeste (R$ 565), e o maior, no Sudeste (R$ 1.027). O índice de Gini mostrou maior concentração no Nordeste (0,565) e no Centro-Oeste (0,541) e ficou em 0,523 no Sudeste; 0,502 no Sul; e 0,495 no Norte.

Os rendimentos reais médios dos homens e das mulheres continuaram diferindo, embora com menos intensidade: em 2006, o rendimento de trabalho das mulheres representava 65,6% do rendimento dos homens, contra 64,4% em 2005; 63,5% em 2004; e 58,7% em 1996.

As maiores diferenças salariais entre homens e mulheres estavam, em 2006, entre os trabalhadores por conta própria e trabalhadores domésticos.

Tudo bem. Numa análise histórica, o rendimento médio real alcançado no país (R$ 888 em 2006) não foi suficiente para recuperar o maior rendimento real médio da série, R$ 975, observado em 1996.

Não se pode fazer tudo de uma vez.

Essa recuperação ao patamar de 1996 foi observada, no entanto, para a primeira metade da distribuição do rendimento de trabalho (aqueles que ganham menos), cujo rendimento passou de R$ 267, em 1996, para R$ 293 em 2006. (Com informações do IBGE).

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