2 de agosto de 2007
Movimento "Cansei" é criação da elite rica, branca e sulista
Leia abaixo texto publicado pelo jornalista Fernando Canzian na sessão Pensata (30/07/2007), do Uol, sobre o movimento "Cansei", criado por empresários e outros reacionários paulistas com apoio de alguns meios de comunicação:
OS NEOCANSADOS
Como bem observou o ex-governador paulista Claudio Lembo (DEM), deve ter soprado de Campos de Jordão, meca fria da breguice endinheirada de São Paulo, os novos ventos da campanha "Cansei", capitaneada pela camada superior da "elite branca" sulista.
Empresários e mauricinhos paulistas acostumados a restaurantes na rua Amauri e Vila Nova Conceição, com suas adegas climatizadas, contas surreais e garçons servis, finalmente se dizem cansados da "impunidade", do "descaso", das "balas perdidas".
O movimento é capitaneado pelo Comitê de Jovens Executivos da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e pelo "sr. Riquinho", o empresário João Dória Jr.
Nos últimos dias, Dória recebeu em Campos do Jordão várias eminências tucanas, entre elas Geraldo Alckmin, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador José Serra. "Não somos oposição. Somos pelo resgate da solidariedade. O movimento está ultrapassando fronteiras e se expandindo por toda a sociedade", disse Dória sobre o "Cansei".
De fato, nas periferias paulistanas e nos morros do Rio, não se fala de outra coisa. Tá todo mundo cansado.
Segundo noticiou o Painel, da Folha, devido à grande concentração de paulistanos endinheirados em suas fileiras, o "Cansei" já ganhou o apelido de "Movimento Oscar Freire", em referência à rua paulistana que reúne as lojas mais caras, os menores cachorros e a maior quantidade de homens com gel no cabelo na cidade.
É difícil avaliar do que essa gente está falando. Afinal, no dia a dia o Brasil não está muito diferente, nem muito melhor, ou pior, do que nos anos FHC, quando o ex-presidente se orgulhava do fato de sua empregada poder passar férias fora do Brasil.
O juro das aplicações continua gordo, o capitalismo capenga, o que permite margens gordas, e a Oscar Freire e Campos do Jordão caras o suficiente para que esse pessoal possa se sentir ainda mais rico.
É bem capaz que o "Cansei" também acabe atraindo boa parte da classe média "quero-ser-emergente" do carrão à prestação. Antes de reclamar, porém, os neocansados talvez devessem se perguntar o que têm feito para além da redoma blindada do mundo em que vivem.
Alguém já disse que a melhor maneira de se avaliar uma classe dominante é dar uma boa olhada em sua periferia, na situação de quem a serve a troco de salários e trabalho.
Para isso, não é preciso sequer sair de Campos do Jordão.
OS NEOCANSADOS
Como bem observou o ex-governador paulista Claudio Lembo (DEM), deve ter soprado de Campos de Jordão, meca fria da breguice endinheirada de São Paulo, os novos ventos da campanha "Cansei", capitaneada pela camada superior da "elite branca" sulista.
Empresários e mauricinhos paulistas acostumados a restaurantes na rua Amauri e Vila Nova Conceição, com suas adegas climatizadas, contas surreais e garçons servis, finalmente se dizem cansados da "impunidade", do "descaso", das "balas perdidas".
O movimento é capitaneado pelo Comitê de Jovens Executivos da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e pelo "sr. Riquinho", o empresário João Dória Jr.
Nos últimos dias, Dória recebeu em Campos do Jordão várias eminências tucanas, entre elas Geraldo Alckmin, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador José Serra. "Não somos oposição. Somos pelo resgate da solidariedade. O movimento está ultrapassando fronteiras e se expandindo por toda a sociedade", disse Dória sobre o "Cansei".
De fato, nas periferias paulistanas e nos morros do Rio, não se fala de outra coisa. Tá todo mundo cansado.
Segundo noticiou o Painel, da Folha, devido à grande concentração de paulistanos endinheirados em suas fileiras, o "Cansei" já ganhou o apelido de "Movimento Oscar Freire", em referência à rua paulistana que reúne as lojas mais caras, os menores cachorros e a maior quantidade de homens com gel no cabelo na cidade.
É difícil avaliar do que essa gente está falando. Afinal, no dia a dia o Brasil não está muito diferente, nem muito melhor, ou pior, do que nos anos FHC, quando o ex-presidente se orgulhava do fato de sua empregada poder passar férias fora do Brasil.
O juro das aplicações continua gordo, o capitalismo capenga, o que permite margens gordas, e a Oscar Freire e Campos do Jordão caras o suficiente para que esse pessoal possa se sentir ainda mais rico.
É bem capaz que o "Cansei" também acabe atraindo boa parte da classe média "quero-ser-emergente" do carrão à prestação. Antes de reclamar, porém, os neocansados talvez devessem se perguntar o que têm feito para além da redoma blindada do mundo em que vivem.
Alguém já disse que a melhor maneira de se avaliar uma classe dominante é dar uma boa olhada em sua periferia, na situação de quem a serve a troco de salários e trabalho.
Para isso, não é preciso sequer sair de Campos do Jordão.
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CONVERSANDO COM DEUS
Deus foi lembrado e evocado pelo piloto da TAM milésimos de segundo antes da tragédia. O sistema de frenagem falhou, o reverso estava travado, o manete estava fora de lugar, os spoilers não abriram, nada funcionava, a pista molhada, chovendo. Meu Deus, disse o piloto. Esta noite perdi o sono, me impressionou o imenso pavor que eles demonstraram naqueles segundos. Assisti ontem o relato do conteúdo gravado na caixa-preta pela TV Senado, e notei que o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes, um homem preparado para investigar tragédias aéreas, ficou bastante emocionado. Eu também fiquei, creio que todos que ouviram se emocionaram. Deus do céu, como foi possível, logo após essa tragédia, que pessoas vis, mesquinhas, tenham usado com desfaçatez esse acidente, essas mortes, de forma política? Ninguém sabia a causa do acidente, mas bradou-se aos quatro ventos que era culpa do presidente Lula. Chegaram ao extremo de forjar uma passeata de solidariedade às famílias para atacar o presidente Lula. A mídia, como louca, imediatamente deu vários pareceres técnicos sobre o acidente, e condenou o presidente Lula minutos após o ocorrido. Deus do céu, confesso que fiquei horrorizada, indignada, com tamanha irresponsabilidade, tanta gana pelo poder, demonstrando desprezo pelos mortos, total desrespeito às famílias. O ódio que essa elite burra e midiática tem do presidente Lula é imenso, não vê limites para tentar retomar o poder que lhe foi negado nas urnas pelo povo brasileiro. Deus do céu, ilumine os corações e as mentes dessas pessoas tão carregadas de ódio, não permita que a barbárie de seus atos esconda sua condição humana. Deus do céu, receba e ilumine as almas de seus filhos, pois eles não evocaram o seu nome em vão.
Jussara Seixas
Deus foi lembrado e evocado pelo piloto da TAM milésimos de segundo antes da tragédia. O sistema de frenagem falhou, o reverso estava travado, o manete estava fora de lugar, os spoilers não abriram, nada funcionava, a pista molhada, chovendo. Meu Deus, disse o piloto. Esta noite perdi o sono, me impressionou o imenso pavor que eles demonstraram naqueles segundos. Assisti ontem o relato do conteúdo gravado na caixa-preta pela TV Senado, e notei que o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes, um homem preparado para investigar tragédias aéreas, ficou bastante emocionado. Eu também fiquei, creio que todos que ouviram se emocionaram. Deus do céu, como foi possível, logo após essa tragédia, que pessoas vis, mesquinhas, tenham usado com desfaçatez esse acidente, essas mortes, de forma política? Ninguém sabia a causa do acidente, mas bradou-se aos quatro ventos que era culpa do presidente Lula. Chegaram ao extremo de forjar uma passeata de solidariedade às famílias para atacar o presidente Lula. A mídia, como louca, imediatamente deu vários pareceres técnicos sobre o acidente, e condenou o presidente Lula minutos após o ocorrido. Deus do céu, confesso que fiquei horrorizada, indignada, com tamanha irresponsabilidade, tanta gana pelo poder, demonstrando desprezo pelos mortos, total desrespeito às famílias. O ódio que essa elite burra e midiática tem do presidente Lula é imenso, não vê limites para tentar retomar o poder que lhe foi negado nas urnas pelo povo brasileiro. Deus do céu, ilumine os corações e as mentes dessas pessoas tão carregadas de ódio, não permita que a barbárie de seus atos esconda sua condição humana. Deus do céu, receba e ilumine as almas de seus filhos, pois eles não evocaram o seu nome em vão.
Jussara Seixas
Pessoal, vamos COMPARECER EM MASSA aos eventos programados para o Presidente e valorizar, defender e estimular a sua política de inclusão social em todo País. Para isso, devemos abafar, com nossos aplausos, qualquer eventual vaia programada pela direitona, com o aval dos pseudoesquerdistas do Pstu e Psol.
Pesquisas recentes dão ao presidente 63% de aprovação, sendo que teve 62% na última eleição. Então gente, nós, o povo, através da maioria que somos, o Titular do Poder, não podemos concordar que uma minoria de abastados, sua mídia e seus adestrados distorçam e ditem a agenda do País.
Se você quer:
- a polícia federal, a controladoria geral da União e o ministério público trabalhando em conjunto, não importa a quem atingir, mesmo que haja a sensação de aumento da corrupção propagada pela mídia;
- a continuação do aumento real do salário mínimo, que passou de 70 dólares em 2002 para os 200 dólares atuais;
- a continuação do aumento da renda dos trabalhadores em geral, inclusive dos servidores públicos federais, que ficaram de 1995 a 2002 sem absolutamente nenhum aumento de salário;
- a responsabilidade fiscal que tem mantido o País em uma invejável condição econômica, com reservas cambiais suficientes para pagar sua dívida externa de médio e longo prazos;
- os investimentos programados para o PAC;
- os PAC's da educação, da saúde e segurança;
- a continuação dos investimentos na Petrobrás, resultando na auto-suficiência nacional de petróleo, empresa quase sucateada e privatizada antes de 2002, culminando com grandes acidentes e afundamente da plataforma P-36;
- o enterramento total da política do Estado-mínimo, tão propagada e executada antes de 2002 pelas privatizações, entregando ao capital externo nossos patrimônio e empresas;
- a continuação das políticas de inclusão social e distribuição de renda, como bolsa-família, bolsa-escola, programa de cisternas, programa luz para todos, programa do leite, vinculados ao Fome Zero, bolsa-atleta, programa primeiro emprego, o combate ao trabalho escravo, o estímulo à formalização dos trabalhadores, etc.;
- a continuação do controle responsável da inflação;
- a continuação da queda dos juros, propiciando o desenvolvimento sustentado, sem endividamento externo, sem FMI;
- a continuação do aumento das exportações;
- a diminuição da relação dívida interna / PIB, que em 2002 era de 57% e hoje é 44%;
- a diminuição do risco-País, que passou de 2400 pontos para menos de 200 atuais;
- a diminuição do desemprego no País, que era de 13% em 2002 e 9,7% atualmente;
- a continução da oferta de crédito, inclusive para construção da casa própria;
- a continuação da expansão da universidades federais, tanto em número, quanto em interiorização das existentes;
- a expansão das escolas técnicas federais em todas as cidades-pólo do País, etc.
Por tudo isso, vamos mais uma vez à luta, merecemos um País grande e de todos!
Pesquisas recentes dão ao presidente 63% de aprovação, sendo que teve 62% na última eleição. Então gente, nós, o povo, através da maioria que somos, o Titular do Poder, não podemos concordar que uma minoria de abastados, sua mídia e seus adestrados distorçam e ditem a agenda do País.
Se você quer:
- a polícia federal, a controladoria geral da União e o ministério público trabalhando em conjunto, não importa a quem atingir, mesmo que haja a sensação de aumento da corrupção propagada pela mídia;
- a continuação do aumento real do salário mínimo, que passou de 70 dólares em 2002 para os 200 dólares atuais;
- a continuação do aumento da renda dos trabalhadores em geral, inclusive dos servidores públicos federais, que ficaram de 1995 a 2002 sem absolutamente nenhum aumento de salário;
- a responsabilidade fiscal que tem mantido o País em uma invejável condição econômica, com reservas cambiais suficientes para pagar sua dívida externa de médio e longo prazos;
- os investimentos programados para o PAC;
- os PAC's da educação, da saúde e segurança;
- a continuação dos investimentos na Petrobrás, resultando na auto-suficiência nacional de petróleo, empresa quase sucateada e privatizada antes de 2002, culminando com grandes acidentes e afundamente da plataforma P-36;
- o enterramento total da política do Estado-mínimo, tão propagada e executada antes de 2002 pelas privatizações, entregando ao capital externo nossos patrimônio e empresas;
- a continuação das políticas de inclusão social e distribuição de renda, como bolsa-família, bolsa-escola, programa de cisternas, programa luz para todos, programa do leite, vinculados ao Fome Zero, bolsa-atleta, programa primeiro emprego, o combate ao trabalho escravo, o estímulo à formalização dos trabalhadores, etc.;
- a continuação do controle responsável da inflação;
- a continuação da queda dos juros, propiciando o desenvolvimento sustentado, sem endividamento externo, sem FMI;
- a continuação do aumento das exportações;
- a diminuição da relação dívida interna / PIB, que em 2002 era de 57% e hoje é 44%;
- a diminuição do risco-País, que passou de 2400 pontos para menos de 200 atuais;
- a diminuição do desemprego no País, que era de 13% em 2002 e 9,7% atualmente;
- a continução da oferta de crédito, inclusive para construção da casa própria;
- a continuação da expansão da universidades federais, tanto em número, quanto em interiorização das existentes;
- a expansão das escolas técnicas federais em todas as cidades-pólo do País, etc.
Por tudo isso, vamos mais uma vez à luta, merecemos um País grande e de todos!
o presidente conclama a população à discórdia, e os ignaros seguem atrás...
É uma pena para o nosso Brasil...
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