14 de julho de 2007
Feirantes e governo debatem futuro da Feira de São Joaquim
Representantes dos feirantes e do governo da Bahia estão reunidos neste sábado e domingo (14 e 15 de julho), no IPAC (Pelourinho) para discutir propostas para a Feira de São Joaquim. O objetivo é uma intervenção ampla na Feira, tendo como meta principal a sua preservação e valorização enquanto fenômeno cultural. É uma nova fase.
A Feira de São Joaquim passou décadas esquecida dos poderes públicos e chegou a ser ameaçada na administração Antônio Imbassahy (PFL). Pessoalmente, testemunhei a derrubada de um muro da vergonha construído por ele. Queria esconder a feira dos olhos da classe média. O então vereador Emiliano José (PT)participou da derrubada. Agora, reconhecida como patrimônio imaterial, luta por infraestrutura, segurança e melhorias nos boxes.
A primeira reunião ocorreu na verdade na sexta-feira, 13, com participação do Ministro da Cultura interino, Juca Ferreira, dos secretários estaduais Márcio Meirelles (Cultura) e Luiz Alberto Santos (Promoção da Igualdade), da presidente da Conder, Maria del Carmem, do presidente da Fundação Palmares, Zulu Araújo, e da Fundação Gregório de Mattos, Paulo Costa Lima, e ainda políticos do bem, representantes de Governo e de organizações da sociedade.
Joel Nascimento, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Feirantes e Ambulantes de Salvador (Sindifeira) fala em resgatar a história dos saveiros, que vinham do Recôncavo para abastecer Salvador. Não basta tombar a feira como patrimônio cultural. Juca Ferreira fala em integrar a feira com a Baía de Todos os Santos. Márcio Meirelles fala em reurbanização, mas com fortalecimento da vida cultural que fervilha nos saberes e tradições. A Oficina Feira de São Joaquim promovida pelo MINC vai propor a forma e o financiamento da intervenção almejada.
São outros tempos, tempos de Wagner e Lula.
A Feira de São Joaquim passou décadas esquecida dos poderes públicos e chegou a ser ameaçada na administração Antônio Imbassahy (PFL). Pessoalmente, testemunhei a derrubada de um muro da vergonha construído por ele. Queria esconder a feira dos olhos da classe média. O então vereador Emiliano José (PT)participou da derrubada. Agora, reconhecida como patrimônio imaterial, luta por infraestrutura, segurança e melhorias nos boxes.
A primeira reunião ocorreu na verdade na sexta-feira, 13, com participação do Ministro da Cultura interino, Juca Ferreira, dos secretários estaduais Márcio Meirelles (Cultura) e Luiz Alberto Santos (Promoção da Igualdade), da presidente da Conder, Maria del Carmem, do presidente da Fundação Palmares, Zulu Araújo, e da Fundação Gregório de Mattos, Paulo Costa Lima, e ainda políticos do bem, representantes de Governo e de organizações da sociedade.
Joel Nascimento, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Feirantes e Ambulantes de Salvador (Sindifeira) fala em resgatar a história dos saveiros, que vinham do Recôncavo para abastecer Salvador. Não basta tombar a feira como patrimônio cultural. Juca Ferreira fala em integrar a feira com a Baía de Todos os Santos. Márcio Meirelles fala em reurbanização, mas com fortalecimento da vida cultural que fervilha nos saberes e tradições. A Oficina Feira de São Joaquim promovida pelo MINC vai propor a forma e o financiamento da intervenção almejada.
São outros tempos, tempos de Wagner e Lula.
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Oxalá sejam encontradas soluções adequadas para o fortalecimento dessa que é uma das mais importantes faces culturais da Bahia, a Feira de São joaquim.
Embora a classe média baiana ainda faça cara feia praquele lugar, São Joaquim é um retrato fundamental da alma do povo baiano. Se houver sensibilidade dos poderes públicos, a feira será um dos motores culturais da cidade. O Mercado Central da Cantareira (o Mercdão) sofreu uma intervenção profunda na gestão Marta Suplicy, preservando sua história de mercado público e amplinado sua face ponto de encontro pra comer coisas típicas da cidade de São Paulo.
Outro bom exemplo é a Feira Central de Campo Grande-MS, que ganhou um belo galpão no centro da cidade.
Resistências e reclamações serão inevitáveis mas vale a pena tocar corajosamente esse desafio de fazer da Feira de São Joaquim um belo retrato de Salvador.
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Embora a classe média baiana ainda faça cara feia praquele lugar, São Joaquim é um retrato fundamental da alma do povo baiano. Se houver sensibilidade dos poderes públicos, a feira será um dos motores culturais da cidade. O Mercado Central da Cantareira (o Mercdão) sofreu uma intervenção profunda na gestão Marta Suplicy, preservando sua história de mercado público e amplinado sua face ponto de encontro pra comer coisas típicas da cidade de São Paulo.
Outro bom exemplo é a Feira Central de Campo Grande-MS, que ganhou um belo galpão no centro da cidade.
Resistências e reclamações serão inevitáveis mas vale a pena tocar corajosamente esse desafio de fazer da Feira de São Joaquim um belo retrato de Salvador.
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