19 de maio de 2007

 

Advogado nega contrato da prefeitura de Camaçari com a Gautama

O advogado Maurício Vasconcelos, que defende o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, preso pela Operação Navalha, afirmou que não existe nenhum contrato entre a administração municipal e a Gautama, pivô das fraudes em licitações. O advogado tentou entrar na Polícia Federal, neste sábado (19), para exercer o direito de conversar com seu cliente mas teve que esperar até 11hs, porque os portões estavam fechados. Ou a Polícia Federal começa a trabalhar tarde ou tentou atrapalhar o contato dos advogados.

LEIA MATÉRIA DA AGÊNCIA BRASIL:

Advogado nega contrato da prefeitura de Camaçari com a Gautama

Priscilla Mazenotti* 13h05
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O advogado Maurício Vasconcelos - que defende o prefeito de Camaçari (BA), Luiz Caetano, preso na Operação Navalha - disse hoje (19) que, na gestão do prefeito, não houve contratos entre a administração municipal e a Gautama, empresa apontada como líder do esquema que fraudava licitações de obras com recursos liberados pelo governo federal.

“O prefeito me autorizou a dizer à sociedade brasileira que não existe nenhum contrato e nenhuma verba liberada para a construtora alvo da investigação”, disse o advogado, que esteve neste sábado na Superintendência da PF para conversar com o seu cliente.

Segundo o advogado, na gestão anterior a de Luiz Caetano, havia um contrato entre a Gautama e a prefeitura para a realização de obras no município. O contrato, acrescenta Vasconcelos, foi cancelado na gestão de Luiz Caetano.

Continua intensa a movimentação na Superintendência da PF por parte de parentes, advogados e assessores dos presos na operação, que foi deflagrada na última quinta-feira (17).

Logo cedo, advogados que foram ao local encontraram os portões fechados e reclamaram por não conseguir falar com seus clientes. A entrada foi liberada por volta de 11 horas.

Hoje, o advogado Rommel Correia protocolou na PF um pedido de autorização para que um de seus clientes, Edílio Pereira Neto, receba atendimento médico em uma clínica particular.

De acordo com o advogado, Pereira Neto sofreu um acidente de moto antes da Operação Navalha. Por isso, está com a perna enfaixada e usando cadeira de rodas. “Ontem à noite, ele teve febre".

Além de Pereira Neto, o advogado defende o secretário de Obras de Camaçari, Iran Cesar de Araujo, e Everaldo José de Siqueira Alves, que trabalha na prefeittura.

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