21 de março de 2007
Será Jaques Wagner o sucessor de Lula?
A revista Época desta semana (21 de março), não sei com que intenção, joga a idéia na rua. O título da matéria é: O Sucessor de Lula? Com uma frase de apoio: Por que Jaques Wagner, o governador da Bahia, começa a despontar na corrida para a sucessão de 2010. A reportagem do jornalista Ronald Freitas é honesta, diferente dos textos envenenados pelo ódio de classe da revista Veja. O jornalista vê semelhanças entre Lula e Wagner até na barba. A rigor não há novidade no perfil traçado. Época relembra detalhes da década de 70, quando Wagner sofreu um sério acidente de trabalho no Pólo Petroquímico de Camaçari e viaja no tempo falando da casa em que Wagner morou no subúrbio ferroviário de Salvador (Itacaranha) informando que nela vive hoje a família de uma antiga empregada à qual o atual governador doou.
Vale a leitura.
Wagner e Aécio na sucessão de Lula
A TARDE E FOLHAPRESS
A Folha de S. Paulo "chupou" a matéria honesta da revista Época e construiu uma matéria desonesta, que o jornal A Tarde deu o maior destaque. O redator tucano da Folha de S. Paulo não se conformou em ler uma matéria sugerindo Wagner à sucesão de Lula e aranjou um jeito de fazer um comparativo com Aécio Neves de Minas Gerais. Uma infelicidade total colocar Wagner da Bahia e Aecinho no mesmo barco. O choque de gestão de Aécio em Minas ainda irá para as manchetes dos jornais como escândalos, Wagner está colocando a Bahia nos eixos.
LEIA A MATÉRIA DA FOLHA
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), discursou ontem (19)como possível candidato à Presidência da República em 2010 para cerca de 300 empresários em São Paulo. Outro nome citado como provável candidato ao Palácio do Planalto foi o governador Jaques Wagner, do PT, que mereceu extensa reportagem sobre o assunto na revista Época que passou a circular no fim de semana.
A reportagem destaca que os laços de amizade entre o governador baiano e o presidente Lula são mais fortes do se imagina. “Wagner é cotado como um dos nomes fortes do PT na disputa presidencial de 2010. Mais que isso: ele está despontando como o candidato preferido de Lula.
Todos os envolvidos afirmam – como é de esperar – que ainda é cedo para especular sobre a eleição de 2010. Mas a verdade é que o jogo já começou a ser jogado”, escreveu a revista.
ADMINISTRAÇÃO – Ao ser indagado se aceitaria ser candidato à Presidência da República, Wagner respondeu: “Não descarto nenhuma possibilidade.Mas é cedo. Primeiro, é preciso que eu e o presidente Lula façamos um bom governo para que haja condições de eu disputar pelo menos a reeleição, o caminho natural”.
Conforme ainda Época, “para os observadores da cena política, a inclinação de Lula pelo governador da Bahia ficou evidente no processo de reforma ministerial. Antes de oferecer o Ministério do Turismo a Marta, o presidente a expôs a uma rotina quase diária de reivindicar uma vaga – qualquer uma – no primeiro escalão. Wagner, ao contrário, teve tratamento preferencial. Pediu a Lula que desse um ministério ao deputado Geddel Vieira Lima (PMDB), seu parceiro na eleição da Bahia. Para atender Wagner, Lula contrariou três de seus aliados mais próximos: os senadores peemedebistas Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP) e o deputado Ciro Gomes.
CAUTELA – O tucano Aécio, adotando o tradicional estilo mineiro, não assumiu a candidatura oficialmente, mas não descartou a possibilidade de estar preparado caso haja consenso em torno de seu nome.
“Se as circunstâncias políticas construírem um consenso com certa naturalidade, certamente tenho que estar preparado”, afirmou, sendo aplaudido pela platéia.
“Mas estou muito mais disposto a ajudar a construir esse consenso em torno de um projeto político para o País do que trabalhar pessoalmente para a candidatura”, afirmou o governador mineiro.
A declaração do político tucano foi uma resposta aos empresários sobre sua possível candidatura em 2010. Mais tarde, questionado pela imprensa sobre sua declaração, Aécio amenizou e disse que “ninguém pode ser candidato de si próprio” e que será um “desserviço à nação pensar as eleições de 2010 antes de 2008. Eu não tenho projeto pessoal de ser presidente da República. Não acredito em candidatura presidencial fruto da vontade unilateral de quem quer que seja e sem avançar pelo País”, disse.
Durante o almoço, o governador fez uma retrospectiva de seus primeiros quatro anos de governo e, ao responder a perguntas dos empresários, fez duras críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O atraso na formação da equipe de governo, o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) e o novo programa para a educação foram alguns dos alvos de Aécio. Ao ser questionado sobre qual conselho daria a Lula, Aécio disse que não tem a pretensão de aconselhar um presidente que foi reeleito com uma votação expressiva.
Vale a leitura.
Wagner e Aécio na sucessão de Lula
A TARDE E FOLHAPRESS
A Folha de S. Paulo "chupou" a matéria honesta da revista Época e construiu uma matéria desonesta, que o jornal A Tarde deu o maior destaque. O redator tucano da Folha de S. Paulo não se conformou em ler uma matéria sugerindo Wagner à sucesão de Lula e aranjou um jeito de fazer um comparativo com Aécio Neves de Minas Gerais. Uma infelicidade total colocar Wagner da Bahia e Aecinho no mesmo barco. O choque de gestão de Aécio em Minas ainda irá para as manchetes dos jornais como escândalos, Wagner está colocando a Bahia nos eixos.
LEIA A MATÉRIA DA FOLHA
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), discursou ontem (19)como possível candidato à Presidência da República em 2010 para cerca de 300 empresários em São Paulo. Outro nome citado como provável candidato ao Palácio do Planalto foi o governador Jaques Wagner, do PT, que mereceu extensa reportagem sobre o assunto na revista Época que passou a circular no fim de semana.
A reportagem destaca que os laços de amizade entre o governador baiano e o presidente Lula são mais fortes do se imagina. “Wagner é cotado como um dos nomes fortes do PT na disputa presidencial de 2010. Mais que isso: ele está despontando como o candidato preferido de Lula.
Todos os envolvidos afirmam – como é de esperar – que ainda é cedo para especular sobre a eleição de 2010. Mas a verdade é que o jogo já começou a ser jogado”, escreveu a revista.
ADMINISTRAÇÃO – Ao ser indagado se aceitaria ser candidato à Presidência da República, Wagner respondeu: “Não descarto nenhuma possibilidade.Mas é cedo. Primeiro, é preciso que eu e o presidente Lula façamos um bom governo para que haja condições de eu disputar pelo menos a reeleição, o caminho natural”.
Conforme ainda Época, “para os observadores da cena política, a inclinação de Lula pelo governador da Bahia ficou evidente no processo de reforma ministerial. Antes de oferecer o Ministério do Turismo a Marta, o presidente a expôs a uma rotina quase diária de reivindicar uma vaga – qualquer uma – no primeiro escalão. Wagner, ao contrário, teve tratamento preferencial. Pediu a Lula que desse um ministério ao deputado Geddel Vieira Lima (PMDB), seu parceiro na eleição da Bahia. Para atender Wagner, Lula contrariou três de seus aliados mais próximos: os senadores peemedebistas Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP) e o deputado Ciro Gomes.
CAUTELA – O tucano Aécio, adotando o tradicional estilo mineiro, não assumiu a candidatura oficialmente, mas não descartou a possibilidade de estar preparado caso haja consenso em torno de seu nome.
“Se as circunstâncias políticas construírem um consenso com certa naturalidade, certamente tenho que estar preparado”, afirmou, sendo aplaudido pela platéia.
“Mas estou muito mais disposto a ajudar a construir esse consenso em torno de um projeto político para o País do que trabalhar pessoalmente para a candidatura”, afirmou o governador mineiro.
A declaração do político tucano foi uma resposta aos empresários sobre sua possível candidatura em 2010. Mais tarde, questionado pela imprensa sobre sua declaração, Aécio amenizou e disse que “ninguém pode ser candidato de si próprio” e que será um “desserviço à nação pensar as eleições de 2010 antes de 2008. Eu não tenho projeto pessoal de ser presidente da República. Não acredito em candidatura presidencial fruto da vontade unilateral de quem quer que seja e sem avançar pelo País”, disse.
Durante o almoço, o governador fez uma retrospectiva de seus primeiros quatro anos de governo e, ao responder a perguntas dos empresários, fez duras críticas ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O atraso na formação da equipe de governo, o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) e o novo programa para a educação foram alguns dos alvos de Aécio. Ao ser questionado sobre qual conselho daria a Lula, Aécio disse que não tem a pretensão de aconselhar um presidente que foi reeleito com uma votação expressiva.