23 de fevereiro de 2007

 

Jornalismo aleijado do Correio da Bahia distorce violência no Carnaval

“Violência bate recorde no circuito Barra/Ondina”, é a manchete nesta sexta, 23, do Correio da Bahia, jornal da famiglia ACM. A matéria do jornalista Jairo Costa Júnior é um tiro no pé do carlismo. Afinal, há pelo menos 16 anos que os governadores e prefeitos do PFL moldam o Carnaval do circuito Barra/Ondina. Se a violência chegou ao nível que eles proclamam é por pura responsabilidade deles mesmo.

Durante muitos anos o Correio da Bahia mascarou os números da violência no Carnaval, agora, movido por interesses políticos, distorce a realidade dos números. Há dias o pasquim da família ACM explora o tema. Com a ajuda da TV Bahia, o jornalismo canalha ganhou as páginas da grande mídia. O jornalismo público da AGECOM resolveu repor a verdade. Eis a informação:

Notícias de violência no Carnaval buscam macular a festa, diz Wagner

Durante a posse do novo superintendente da Polícia Federal na Bahia, delegado César Nunes, ocorrida hoje (22) na Fundação Luís Eduardo Magalhães, o governador Jaques Wagner rebateu as notícias veiculadas na mídia nacional de que o Carnaval da Bahia tenha sido um dos mais violentos do Brasil. “Os números não mostram essa violência anunciada. Tivemos duas mortes no circuito este ano, contra três ocorridas no ano passado”, disse.

Os números citados pelo governador são resultado do levantamento realizado pelo Centro de Documentação e Estatística Policial (Cedep), que apresentou diariamente as estatísticas policiais relativas às ocorrências registradas no período da folia. De acordo com os dados do Cedep, os atendimentos nos postos de saúde foram cerca de 20% menores do que o mesmo período de 2006 e os assaltos a ônibus tiveram uma queda de 1,3%. “Estranhamente, alguns segmentos insistem em dizer que esse foi o Carnaval mais violento”, lamentou Wagner, lembrando que apesar da redução, qualquer violência é exagerada: “O ideal é que seja nenhuma”.

O governador explicou ainda que a elevação no número de ocorrências (1.952) é relativa a todos os registros efetuados durante o período do Carnaval. “Nós aumentamos a eficiência, por isso o número de ocorrências registradas aumentou. Mas é preciso ficar claro que essas ocorrências vão do simples roubo de um documento até a agressão física ou morte. Então, se acontecerem 100 ocorrências, sendo 99 por roubo de documento e uma agressão grave, é evidente que a agressão pesa muito mais”, explicou Wagner, para quem é inaceitável a morte de pessoas, seja num período em que deveria reinar apenas a paz e a alegria ou em qualquer outra circunstância.

No seu discurso, ressaltou o empenho do Estado para inibir o crime, informando que a polícia ampliou as estruturas de apoio à festa, não apenas aumentando o seu contingente, mas utilizando recursos tecnológicos como helicóptero, câmeras, celulares, detectores de metal e outros equipamentos utilizados para fiscalizar e conter o uso de armas e a ação de vândalos e criminosos.

O governador considerou lamentável que, apesar de todo o esforço do Estado, tenham ocorrido duas mortes relacionadas com o Carnaval. “O ideal seria nenhuma. Nós tivemos uma festa com redução dos homicídios e de assaltos a ônibus. Os números estão sendo postos na rua. Eu aprendi muito no governo federal e não vamos esconder nada”, frisou.

Wagner destacou que o sentimento dos foliões que vieram brincar o Carnaval foi de segurança e de paz. “Não foi um Carnaval de violência, como alguns que não se acostumaram com o convívio com a democracia insistem em afirmar, buscando macular uma festa que é importante na geração de emprego e na divulgação da cultura do seu povo”, lembrou. O governador finalizou afirmando sentir orgulho da qualidade do trabalho realizado pela polícia baiana.

Fonte AGECOM

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