28 de agosto de 2006
Políticos desembarcam da campanha de Alckmin
Ao analisar a última pesquisa Datafolha, no Portal IG, o jornalista Franklin Martins concluiu: “a panela de pressão da campanha de Alckmin apitará muito alto nos próximos dias. De um lado, a ala do PFL que leva a faca nos dentes, comandada por ACM e César Maia, terá mais argumentos para exigir que a chamada "linha propositiva" de campanha seja abandonada e se inicie imediatamente a temporada de ataques frontais a Lula. De outro lado, a turma do corpo mole, que apóia Alckmin no papel e flerta com Lula na prática, tende a perder todo pudor, partindo para um vira-casaca cada vez mais ostensivo. É bom ficar de olho no Nordeste, onde o tucano perde de 5 a 1 para o presidente, segundo o Datafolha, e de 6 a 1, de acordo com o Ibope: o desembarque do palanque de Alckmin pode adquirir proporções de um movimento de massas”.
A conclusão de Franklin Martins bate com o que se vê na Bahia. O senador ACM esbraveja, bota a faca nos dentes, mas o candidato mesmo, Paulo Souto, segue liberando seus correligionários – a turma do corpo mole - para o voto em Lula. As velhas lideranças do PFL e partidos satélites da Bahia sentem dificuldade em vincular o voto Paulo Souto/Alckmin. O senador ACM prega no deserto. E a atitude de Paulo Souto é a tentativa desesperada de deter a ameaça de vinculação do voto Lula/Wagner. As pesquisas continuam colocando Paulo Souto como favorito, mas a linha do IBOPE dele é descendente (64%, 56%,52%), ao passo que a linha de Wagner é ascendente (10%,16%,19%). Há sempre o risco de queda de Souto e aí, no segundo turno, tudo muda.
A conclusão de Franklin Martins bate com o que se vê na Bahia. O senador ACM esbraveja, bota a faca nos dentes, mas o candidato mesmo, Paulo Souto, segue liberando seus correligionários – a turma do corpo mole - para o voto em Lula. As velhas lideranças do PFL e partidos satélites da Bahia sentem dificuldade em vincular o voto Paulo Souto/Alckmin. O senador ACM prega no deserto. E a atitude de Paulo Souto é a tentativa desesperada de deter a ameaça de vinculação do voto Lula/Wagner. As pesquisas continuam colocando Paulo Souto como favorito, mas a linha do IBOPE dele é descendente (64%, 56%,52%), ao passo que a linha de Wagner é ascendente (10%,16%,19%). Há sempre o risco de queda de Souto e aí, no segundo turno, tudo muda.