17 de agosto de 2006

 

O presidente-operário é melhor que o presidente-doutor

Nesta quinta-feira, 17 de agosto, Emiliano, como candidato a deputado federal (PT-BA), falou pela segunda vez no programa eleitoral de TV e rádio. Em seus 15 segundos de tempo, Emiliano afirmou: “tivemos um presidente-doutor e o país foi ao fundo do poço. Foi preciso um presidente-operário, como Lula, para estabilizar a economia, acabar com a inflação, começar a distribuição de renda, fazer justiça social. É Lula, de novo, com a força do povo”. Com a declaração, Emiliano transmitiu ao público sua avaliação negativa dos oito anos do governo FHC e, em contrapartida, seu apoio ao Governo Lula pela conquista da estabilidade na economia e pelo avanço na política de redistribuição de renda.

No dia 15/08, terça-feira, no primeiro programa eleitoral de rádio e TV, da coligação Bahia de Todos Nós, Emiliano declarou em 20 segundos de tempo: “sou candidato a deputado federal. Mais que um projeto pessoal, acredito no projeto de transformação do Brasil, que está ocorrendo com Lula, e que seguramente vai ocorrer na Bahia com Wagner governador. Wagner e Lula, a melhor parceria para a Bahia”. Emiliano definiu, assim, sua posição de apoio ao projeto político-econômico de transformação social que o país atravessa com o governo Lula e se identifica com ele. Emiliano volta a participar no programa eleitoral no dia 21 de agosto.

O programa eleitoral, que não tem nada de gratuito porque as emissoras de rádio e TV recebem compensações fiscais, vai ao ar diariamente, das 13h às 13h25min e das 20h30 às 20h55. Os candidatos a governador, senador e deputado estadual terão seus programas exibidos às segundas, quartas e sextas. As terças, quintas e sábados estão reservadas para os candidatos a presidente e deputados federais.

A grande mídia não gosta, faz editoriais contra, muxoxos, e o apresentador de TV chega a torcer o nariz por orientação da diretoria, mas os programas eleitorais são a garantia constitucional para efetivação da democracia representativa brasileira, sem a cobrança dos preços impagáveis que os candidatos teriam que bancar com as tabelas de mercado dos jornais, rádios e TVs da rede privada. Há ainda as inserções (semelhantes aos chamados comerciais) a que os candidatos têm direito e que também geram compensações fiscais para os meios de comunicação.


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