8 de julho de 2006

 

Senti que Wagner vai ganhar a eleição na Bahia

Anotem. Jaques Wagner vai ganhar as eleições na Região Metropolitana de Salvador com mais de 500 mil votos de diferença. Isso será fatal para o PFL. Em 2002, com apoio de apenas sete prefeitos, ele saiu de 2% e chegou ao final com 38,2% dos votos da Bahia. Em 2002, ele teve 2 minutos de TV, agora tem 10 minutos, mais que seu adversário. À reunião plenária feita hoje (9 de julho) pela manhã no Fiesta Hotel de Salvador, estiveram presentes o prefeito de Salvador, João Henrique (PDT), a prefeita Tânia Portugal (PCdoB) de São Sebastião do Passé, Edson Almeida, de Simões Filho, Moema Gramacho, de Lauro de Freitas, Luis Caetano, de Camaçari, Antônio Pascoal, de São Francisco do Conde, a ex-prefeita Maria Maia de Candeias, com todos os seus vice-prefeitos. São as principais prefeituras da Região Metropolitana. Ao todo, 70 prefeitos apóiam Wagner, com uma novidade: a Banda B da política municipal do interior cansou-se do PFL e está aderindo ao projeto político de Wagner e seus aliados.

À mesa sentaram-se também os presidentes dos partidos políticos que apóiam Wagner: deputado federal Geddel Vieira Lima (PMDB), deputado federal Colbert Martins (PPS), Paulo Mascarenhas (PSB), Jair Gomes (PV), Péricles de Souza (PCdoB), Marcelino Gallo (PT) e o representante do PTB, Mário Mendes. A coligação Bahia Para Todos tornou realidade a aliança irrealizada dos sonhos do presidente Lula. Lá estavam o ex-governador João Durval (PDT), candidato ao Senado, e o deputado Horácio Matos do PL. Muitos deputados compareceram: Emiliano José (PT), candidato a deputado federal, Yulo Oiticica, Álvaro Gomes e Javier Alfaya, os deputados federais Daniel Almeida, Alice Portugal, Walter Pinheiro, Nelson Pelegrino e Luiz Alberto. Vânia Galvão, Maria Del Carmen, Aladilce Souza, Silvoney Sales, e dezenas de vereadores do interior estavam lá.

Todos os prefeitos manifestaram apoio entusiasmado à candidatura de Wagner ao governo da Bahia. O prefeito de Salvador, João Henrique, agradeceu a intermediação política de Wagner junto ao Governo Federal que proporcionou à capital da Bahia a rede de ambulâncias SAMU-192, a chegada de R$ 286 milhões para tocar a obra do metrô, as unidades da Farmácia Popular, os R$ 20 milhões para revitalização da estrada de ferro Calçada-Paripe, o projeto do píer em Plataforma para travessia para a Ribeira, o programa Segundo Tempo nas escolas de bairros populares, o restaurante popular, as agências dos bancos populares nas ilhas de Salvador, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – PETI. Tão forte quanto o pronunciamento de João Henrique foi o discurso do candidato ao Senado, João Durval. Edmundo Pereira (PMDB), o candidato a vice de Wagner, ex-prefeito de Brumado por três vezes, revelou muita confiança na vitória.

Eu vi muita animação. Wagner fez um discurso forte, de críticas políticas, sem ataques pessoais. Informou que o governador Paulo Souto não pode reclamar de nada, já que nunca foi ao Planalto reivindicar alguma coisa para a Bahia, ao contrário de todos os prefeitos presentes que lutaram por suas demandas e ganharam Mostrou o avanço das forças de oposição que conseguiram se unir desta vez. Acenou com a prioridade do presidente Lula para a Bahia. Repisou os números do Bolsa-Família e do Luz Para Todos, e lembrou que a Bahia vai receber mais que os outros estados, do FUNDEB, o fundo para a educação em processo final de votação no Congresso Nacional, por causa do atraso educacional gerado por 16 anos de administração do PFL. Anotem. Com a diferença grande da região metropolitana, Wagner vai ser governador da Bahia.

PS – O deputado Zilton Rocha (PT) não pôde comparecer. Seu filho acabara de falecer. Antes dos discursos fez-se um minuto de silêncio.

PS – Fátima Mendonça, a mulher de Wagner distribuiu simpatia. Já tem quem faça campanha para ela. Vote 13 e eleja Fátima para primeira-dama da Bahia.

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