22 de junho de 2006

 

Para falar de Lula, ACM deveria lavar a boca

Na maior cara de pau, ACM chamou Lula de “doutor da roubalheira” na convenção nacional do PFL. ACM disse que Lula além de doutor na roubalheira é doutor na incompetência e no cinismo. As agressões foram apoiadas pelo Jorge “este raça” Bornhausen. O tom dos discursos foi de agressão desmedida contra Lula. Eles não têm propostas. Daí os ataques despropositados. É até piada o PFL acusar Lula de clientelismo e assistencialismo.

Há poucos dias, a revista Carta Capital encheu três páginas para contar como ACM se apoderou de dois portos na Baía de Aratu. Primeiro, usou um laranja, o publicitário e testa-de-ferro Fernando Barros. Segundo, controlou o Terminal da Ford. São negócios bilionários que envolvem licitações fraudulentas, apropriação de terras públicas, uso de dinheiro público para iniciativa privada. Tudo foi denunciado pelo deputado Emiliano José (PT-BA) com farta documentação. E agora ele vem falar que Lula é ladrão?

Ladrão é ele, ACM, que com um simples mandato parlamentar conseguiu ser dono da rede de TV Bahia, com várias afiliadas, um jornal impresso (Correio da Bahia), uma gráfica (Santa Helena), uma mansão de mais de dois milhões de dólares em Brasília e uma rede de emissoras de rádio. Começou sua carreira política há mais de 40 anos como um pobretão e hoje é uma das maiores fortunas da Bahia e do país. Deveria lavar a boca esse ACM.

Leia matéria do boletim do deputado Emiliano José (PT-BA):

PUBLICITÁRIO TESTA-DE-FERRO DO SENADORACM CONTROLA DOIS PORTOS NA BAHIA.
É possível que o proprietário de uma simples agência de publicidade de um estado nordestino possa se transformar em controlador de dois grandes terminais portuários? O nascimento do Terminal Portuário de Cotegipe (TPC), na Base Naval de Aratu (Baía de Todos os Santos) prova que sim. É possível, desde que o publicitário seja Fernando Barros, da agência Propeg Publicidade, controlador das contas dos governantes baianos vinculados ao senador ACM, do PFL. Além de repentino proprietário do Terminal Portuário de Cotegipe (TPC), o publicitário Fernando Barros, também dono da C. Port Porto Cotegipe, tornou-se o operador do porto Ponta da Laje, nada mais, nada menos que o porto da Ford, que tem R$ 24 milhões de investimento do Governo da Bahia e escoa 25 mil carros/mês da multinacional. É o destaque na TERRA MAGAZINE, revista eletrônica do Portal Terra.

EMILIANO DESVENDA A NEGOCIATA
Essa história, contada em detalhes pelo deputado estadual Emiliano José (PT), na Assembléia Legislativa da Bahia (24.04.2006), inclui operações cruzadas de aquisição de terras públicas, acordos secretos, licitação com candidato único sem publicidade e até doação de recursos públicos para empresa privada, “tudo tramado no final do segundo governo de Fernando Henrique Cardoso, quando o atual senador César Borges era governador da província”.

LIGAÇÕES COM ACM
Para dificultar a identificação dos proprietários, o grupo TPC ramificou-se em uma enorme quantidade de empresas, tais como: C. Port Porto Cotegipe Ltda.,Terminal Portuário Cotegipe Ltda., TPC Operador Logístico Ltda., Pronto Logística Ltda., Pronto Express, Pronto Express Logística Ltda., Porto Cotegipe Logística Ltda., Cosmo Express Ltda., Modal Serviços Retroportuários Ltda, tudo isso formando uma verdadeira teia de empresas, sócias umas das outras, camuflando a presença permanente de Fernando Barros como proprietário delas, e dificultando o rastreamento do responsável pelas irregularidades. Até fins de 2003, Antonio Carlos Peixoto de Magalhães Jr. apareceu como sócio das empresas Cosmo Express Ltda. e Pronto Express Logística Ltda, desaparecendo a partir de então, deixando à frente o publicitário Fernando Barros. Toda a trama ocorreu no governo César Borges (1999 a 2003), e continua no governo de Paulo Souto (PFL).

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