23 de abril de 2012
Pensamento de Marx é roteiro para entender mundo atual
O sueco Göram Therborn, 70 anos, professor emérito de Sociologia da Universidade de Cambridge é autor do livro “Do Marxismo ao Pós-marxismo?” (da Boitempo Editorial). Ele defende que a fase do “pós”, prefixo anteposto a praticamente todas as categorias do pensamento contemporâneo, já se desgastou. Houve uma inflação: pós-estruturalista, o pós-humano, o pós-gênero, pós-feminista, pós-capitalista...o prefixo virou uma panacéia.
Ainda assim o sueco Göran Therborn se vale do pós como estratégia para apontar a atualidade do pensamento marxista, muito em voga no período pós crise americana de 2008. Para ele, a globalização é o vôo da modernidade, e o neoliberalismo uma variante da modernidade de direita. Em outra palavras tem-se mutações do modernismo e da modernidade e não a pós-modernidade.
Com relação à globalização estamos no mesmo terreno de Marx. O “Manifesto Comunista” foi a primeira inovação mais eloqüente da globalização. Por isso Marx foi recentemente ressuscitado. Marx, afinal foi o principal analista da dialética e das contradições do capitalismo.
O tom geral da obra de Göran é um apelo a uma renovação do pensamento de esquerda. A virada transnacional em direção à desindustrialização significou um enfraquecimento do trabalho e em conseqüência da esquerda. O despertar crítico vem dos movimentos de direitos humanos, feministas, de crianças, dos homossexuais, movimentos urbanos, de sustentabilidade. A entrevista dele está no jornal Valor, de 17 de abril.
Ainda assim o sueco Göran Therborn se vale do pós como estratégia para apontar a atualidade do pensamento marxista, muito em voga no período pós crise americana de 2008. Para ele, a globalização é o vôo da modernidade, e o neoliberalismo uma variante da modernidade de direita. Em outra palavras tem-se mutações do modernismo e da modernidade e não a pós-modernidade.
Com relação à globalização estamos no mesmo terreno de Marx. O “Manifesto Comunista” foi a primeira inovação mais eloqüente da globalização. Por isso Marx foi recentemente ressuscitado. Marx, afinal foi o principal analista da dialética e das contradições do capitalismo.
O tom geral da obra de Göran é um apelo a uma renovação do pensamento de esquerda. A virada transnacional em direção à desindustrialização significou um enfraquecimento do trabalho e em conseqüência da esquerda. O despertar crítico vem dos movimentos de direitos humanos, feministas, de crianças, dos homossexuais, movimentos urbanos, de sustentabilidade. A entrevista dele está no jornal Valor, de 17 de abril.