1 de março de 2012
Jornal A Tarde abre espaço para a hanseníase
Minha carta ao jornal A Tarde saiu no Espaço do Leitor (28/02/2012):
“Li com grande satisfação a matéria sobre a hanseníase. De início pensei que encontraria resposta para um mistério baiano. Há uma lei federal que indeniza portadores os portadores de hanseníase, os antigamente chamados leprosos, que foram internados em leprosários contra a vontade deles, pelo Estado.
Até hoje alguns estão vivos e sendo localizados para a devida reparação. O movimento chama-se Mohan. Minas Gerais está em adiantado processo de indenizações. Agora, o Estado do Rio de Janeiro acaba de aprovar uma lei estadual de reparação. Na Bahia não se ouve nada.
Acho que a reportagem está ótima e chega a citar a internação compulsória. Parabéns à repórter Juliana Brito. Eles eram compelidos a trabalhar de graça nos hospitais-colônias. Faziam curativos, limpeza e cozinhavam. E ainda eram chamados de leprosos e assim feitos prisioneiros em leprosários. Os já aposentados receberão um salário mínimo por 10 anos. Mesmo quando não havia mais a internação compulsória, o Estado criou uma embromação chamada labor-terapia para fazê-los trabalhar sem remuneração ou ganhar menos de um salário mínimo.
O MOHAN abriu espaço para que a mesma reparação seja feita em outros estados. Na Bahia havia muitos hospitais-colônias, leprosários, não apenas o Asilo de Quintas.”
“Li com grande satisfação a matéria sobre a hanseníase. De início pensei que encontraria resposta para um mistério baiano. Há uma lei federal que indeniza portadores os portadores de hanseníase, os antigamente chamados leprosos, que foram internados em leprosários contra a vontade deles, pelo Estado.
Até hoje alguns estão vivos e sendo localizados para a devida reparação. O movimento chama-se Mohan. Minas Gerais está em adiantado processo de indenizações. Agora, o Estado do Rio de Janeiro acaba de aprovar uma lei estadual de reparação. Na Bahia não se ouve nada.
Acho que a reportagem está ótima e chega a citar a internação compulsória. Parabéns à repórter Juliana Brito. Eles eram compelidos a trabalhar de graça nos hospitais-colônias. Faziam curativos, limpeza e cozinhavam. E ainda eram chamados de leprosos e assim feitos prisioneiros em leprosários. Os já aposentados receberão um salário mínimo por 10 anos. Mesmo quando não havia mais a internação compulsória, o Estado criou uma embromação chamada labor-terapia para fazê-los trabalhar sem remuneração ou ganhar menos de um salário mínimo.
O MOHAN abriu espaço para que a mesma reparação seja feita em outros estados. Na Bahia havia muitos hospitais-colônias, leprosários, não apenas o Asilo de Quintas.”